Lote 188
Carregando...

Tipo:
Prata de Lei

BACIA DAS ALMAS DA IRMANDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO EM PRATA DE LEI. DECORADA COM FLORES E RESERVAS. NO FUNDO INSCRIÇÃO SÃO VICENTE DE PAULO. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO. NOTA: Nas igrejas francesas do período medieval tardio, bacias das almas eram irmandades criadas para angariar fundos que financiassem missas em favor das almas do purgatório. Na tradição católica as almas do purgatório estavam em situação particularmente desfavorável. Estavam na antecâmara do Paraíso mas sofriam punições idênticas às do Inferno, e da sua posição entre os dois, não tinham mais como oferecer ofertas, jejuns e penitências de modo a expiar os seus próprios pecados. Para diminuir a extensão da sua pena tinham de depender da boa vontade dos vivos. Isto é o que diz a aplicação dos méritos em As divinas gerações: Este é um componente fundamental da noção católica de purgatório: a ideia de que os méritos dos cristãos vivos podem ser aplicados na compensação dos pecados não ressarcidos dos cristãos mortos, de modo a acelerar a sua entrada no Paraíso. Isso se faz oferecendo-se missas, ofertas e orações não aos mortos, mas em favor deles. Se não contarem com a intervenção indenizadora dos vivos, as almas do purgatório terão de purgar suas dívidas através de seus próprios sofrimentos, processo que é tão doloroso quanto demorado. Nessas horas vale mais ter um amigo na terra do que um no céu. No ressarcimento dos débitos do purgatório, não havia moeda mais forte do que o sacrifício da missa. As famílias ricas ofereciam diversas missas em favor dos seus mortos, mas missas eram um ofício caro. Os pobres ofereciam em favor dos seus mortos orações e outras penitências, mas no que dizia respeito ao enorme potencial de ressarcimento das missas estavam descobertos. Na Europa do século XIV, quando a ideia de purgatório alcançava popularidade sem precedentes e o sentimento popular em favor das almas santas e aflitas do purgatório era fortíssimo, muitos movimentos religiosos se organizaram para aliviar os apuros desses desfavorecidos. A igreja de Saint Martin mantinha também um bom número de bacias para a arrecadação de ofertas, que eram dedicadas a entidades espirituais (Bacia das almas do purgatório, Bacia de Notre Dame) ou a causas sociais (Bacia do lHôpital des Pauvres, Bacia de lOuvre) Nas igrejas francesas a bacia das almas do purgatório era tanto um recipiente de coleta (um prato ou bacia em que as ofertas eram recolhidas) quanto um fundo coletivo de doações: Em 1530, Jean Tabaux, padre, e Pierre, seu irmão, fundaram uma pensão anual em favor da bacia das almas do purgatório da igreja de Valence, e doaram, para esse fim, uma vinha na jurisdição de Valence, conhecida como Quinze Ventos, defronte a vinha de Jean de Boyer. Em 1527, Sans e Pierre de Boyer, irmãos, doaram à bacia das almas do purgatório da igreja de Valence a casa, campos, vinhedos e florestas conhecidos como Bazin. Em seu estudo Les prêtres du purgatoire (XIVe et XVe siècles) a medievalista Michelle Fournié recapitula as características da instituição:A bacia das almas do purgatório da catedral Saint-Alain de Lavaur é, como as outras associações da mesma espécie, uma espécie de confraria sem confrades, um organismo piedoso administrado por quatro representantes leigos eleitos por um ano. Seus nomes aparecem anualmente no cabeçalho das suas prestações de contas, e assumem seus cargos no Natal. Esses representantes fazem circular durante as missas um prato de ofertas ou bacia/bassin, na qual recolhem as ofertas dos fiéis. Eles administram além disso as propriedades do purgatório, vendem ou adquirem bens imobiliários e anuidades, recebem o censo das vassalagens, o aluguel dos arrendatários, as doações testamentárias e por vezes a herança integral de doadores generosos. A bacia das almas do purgatório tem uma vocação particular: a celebração de missas pelas almas do purgatório, celebração que se apoia sobre um calendário litúrgico original. A prática e a instituição da bacia das almas foi também adotada em Portugal onde, segundo a Dra. Adalgisa Arantes Campos (UFMG), a devoção às almas do purgatório contou com uma vitalidade ímpar, e dali é que chegou ao Brasil. As Constituiçoes Primeiras do Arcebispado da Bahia, que regulamentam na Colônia as decisões do Concílio de Trento, recomendam: () encomendamos muito que tratem desta devoção das Confrarias; e de servirem, e venerarem nellas aos Santos, principalmente á do Santíssimo, e do nome de Jesus, á de N. Senhora, e das Almas do Purgatório, porque estas Confrarias he bem as haja em todas as Igrejas. No Brasil, como em Portugal, as bacias das almas estavam associadas à devoção a São Miguel, arcanjo tido como protetor das almas do purgatório. Esta é ainda Adalgisa Arantes Campos, falando sobre a veneração às almas na Minas Gerais do século XVIII: A evangelização ocorre às custas dos próprios leigos que, assentando-se socialmente, erigem as irmandades, responsáveis pelo culto e pela edificação dos templos mineiros. Naquela rude sociedade teve grande pujança a sociabilidade confrarial, voltada para as obras de misericórdia entre os próprios irmãos. Trata-se da caridade entre os pares. Apenas as irmandades de São Miguel e Almas reservavam parte das esmolas recebidas as bacias das almas para a celebração de missas para as almas do Purgatório. A prática e a irmandade encontraram modo de perpetuar-se pelos séculos. Em Esaú e Jacó, escrito em 1904 mas falando de um Brasil de alguns anos antes, Machado de Assis apresenta um irmão das almas, figura que percorre o Rio de Janeiro com uma bacia de ofertas, trajando uma opa (túnica usada por membros das irmandades religiosas) e pedindo esmolas em favor dos mortos: Os mesmos sapatos de um irmão das almas, que ia a dobrar a esquina da Rua da Misericórdia para a de S. José, pareciam rir de alegria, quando realmente gemiam de cansaço. Natividade estava tão fora de si que, ao ouvir-lhe pedir: Para a missa das almas! tirou da bolsa uma nota de dous mil-réis, nova em folha, e deitou-a à bacia. A irmã chamou-lhe a atenção para o engano, mas não era engano, era para as almas do purgatório. Cada doação representava menos culpas a serem expiadas numa eventual passagem futura pelo purgatório, ou uma chance a mais de evitá-la. Deitar ofertas frequentes na bacia das almas era também evitar ter de um dia lançar mão desse derradeiro auxílio. A bacia das almas era o recurso dos que não tinham outro recurso, mas precisamente porque tinham deixado passar oportunidades melhores. A mesma lógica se aplica a alguém que vende uma propriedade ou a um time que se classifica na bacia das almas: trata-se de recorrer a uma solução dramática e longe do ideal, ao último recurso, porque as oportunidades ficaram para trás.

Peça

Visitas: 838

Tipo: Prata de Lei

BACIA DAS ALMAS DA IRMANDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO EM PRATA DE LEI. DECORADA COM FLORES E RESERVAS. NO FUNDO INSCRIÇÃO SÃO VICENTE DE PAULO. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO. NOTA: Nas igrejas francesas do período medieval tardio, bacias das almas eram irmandades criadas para angariar fundos que financiassem missas em favor das almas do purgatório. Na tradição católica as almas do purgatório estavam em situação particularmente desfavorável. Estavam na antecâmara do Paraíso mas sofriam punições idênticas às do Inferno, e da sua posição entre os dois, não tinham mais como oferecer ofertas, jejuns e penitências de modo a expiar os seus próprios pecados. Para diminuir a extensão da sua pena tinham de depender da boa vontade dos vivos. Isto é o que diz a aplicação dos méritos em As divinas gerações: Este é um componente fundamental da noção católica de purgatório: a ideia de que os méritos dos cristãos vivos podem ser aplicados na compensação dos pecados não ressarcidos dos cristãos mortos, de modo a acelerar a sua entrada no Paraíso. Isso se faz oferecendo-se missas, ofertas e orações não aos mortos, mas em favor deles. Se não contarem com a intervenção indenizadora dos vivos, as almas do purgatório terão de purgar suas dívidas através de seus próprios sofrimentos, processo que é tão doloroso quanto demorado. Nessas horas vale mais ter um amigo na terra do que um no céu. No ressarcimento dos débitos do purgatório, não havia moeda mais forte do que o sacrifício da missa. As famílias ricas ofereciam diversas missas em favor dos seus mortos, mas missas eram um ofício caro. Os pobres ofereciam em favor dos seus mortos orações e outras penitências, mas no que dizia respeito ao enorme potencial de ressarcimento das missas estavam descobertos. Na Europa do século XIV, quando a ideia de purgatório alcançava popularidade sem precedentes e o sentimento popular em favor das almas santas e aflitas do purgatório era fortíssimo, muitos movimentos religiosos se organizaram para aliviar os apuros desses desfavorecidos. A igreja de Saint Martin mantinha também um bom número de bacias para a arrecadação de ofertas, que eram dedicadas a entidades espirituais (Bacia das almas do purgatório, Bacia de Notre Dame) ou a causas sociais (Bacia do lHôpital des Pauvres, Bacia de lOuvre) Nas igrejas francesas a bacia das almas do purgatório era tanto um recipiente de coleta (um prato ou bacia em que as ofertas eram recolhidas) quanto um fundo coletivo de doações: Em 1530, Jean Tabaux, padre, e Pierre, seu irmão, fundaram uma pensão anual em favor da bacia das almas do purgatório da igreja de Valence, e doaram, para esse fim, uma vinha na jurisdição de Valence, conhecida como Quinze Ventos, defronte a vinha de Jean de Boyer. Em 1527, Sans e Pierre de Boyer, irmãos, doaram à bacia das almas do purgatório da igreja de Valence a casa, campos, vinhedos e florestas conhecidos como Bazin. Em seu estudo Les prêtres du purgatoire (XIVe et XVe siècles) a medievalista Michelle Fournié recapitula as características da instituição:A bacia das almas do purgatório da catedral Saint-Alain de Lavaur é, como as outras associações da mesma espécie, uma espécie de confraria sem confrades, um organismo piedoso administrado por quatro representantes leigos eleitos por um ano. Seus nomes aparecem anualmente no cabeçalho das suas prestações de contas, e assumem seus cargos no Natal. Esses representantes fazem circular durante as missas um prato de ofertas ou bacia/bassin, na qual recolhem as ofertas dos fiéis. Eles administram além disso as propriedades do purgatório, vendem ou adquirem bens imobiliários e anuidades, recebem o censo das vassalagens, o aluguel dos arrendatários, as doações testamentárias e por vezes a herança integral de doadores generosos. A bacia das almas do purgatório tem uma vocação particular: a celebração de missas pelas almas do purgatório, celebração que se apoia sobre um calendário litúrgico original. A prática e a instituição da bacia das almas foi também adotada em Portugal onde, segundo a Dra. Adalgisa Arantes Campos (UFMG), a devoção às almas do purgatório contou com uma vitalidade ímpar, e dali é que chegou ao Brasil. As Constituiçoes Primeiras do Arcebispado da Bahia, que regulamentam na Colônia as decisões do Concílio de Trento, recomendam: () encomendamos muito que tratem desta devoção das Confrarias; e de servirem, e venerarem nellas aos Santos, principalmente á do Santíssimo, e do nome de Jesus, á de N. Senhora, e das Almas do Purgatório, porque estas Confrarias he bem as haja em todas as Igrejas. No Brasil, como em Portugal, as bacias das almas estavam associadas à devoção a São Miguel, arcanjo tido como protetor das almas do purgatório. Esta é ainda Adalgisa Arantes Campos, falando sobre a veneração às almas na Minas Gerais do século XVIII: A evangelização ocorre às custas dos próprios leigos que, assentando-se socialmente, erigem as irmandades, responsáveis pelo culto e pela edificação dos templos mineiros. Naquela rude sociedade teve grande pujança a sociabilidade confrarial, voltada para as obras de misericórdia entre os próprios irmãos. Trata-se da caridade entre os pares. Apenas as irmandades de São Miguel e Almas reservavam parte das esmolas recebidas as bacias das almas para a celebração de missas para as almas do Purgatório. A prática e a irmandade encontraram modo de perpetuar-se pelos séculos. Em Esaú e Jacó, escrito em 1904 mas falando de um Brasil de alguns anos antes, Machado de Assis apresenta um irmão das almas, figura que percorre o Rio de Janeiro com uma bacia de ofertas, trajando uma opa (túnica usada por membros das irmandades religiosas) e pedindo esmolas em favor dos mortos: Os mesmos sapatos de um irmão das almas, que ia a dobrar a esquina da Rua da Misericórdia para a de S. José, pareciam rir de alegria, quando realmente gemiam de cansaço. Natividade estava tão fora de si que, ao ouvir-lhe pedir: Para a missa das almas! tirou da bolsa uma nota de dous mil-réis, nova em folha, e deitou-a à bacia. A irmã chamou-lhe a atenção para o engano, mas não era engano, era para as almas do purgatório. Cada doação representava menos culpas a serem expiadas numa eventual passagem futura pelo purgatório, ou uma chance a mais de evitá-la. Deitar ofertas frequentes na bacia das almas era também evitar ter de um dia lançar mão desse derradeiro auxílio. A bacia das almas era o recurso dos que não tinham outro recurso, mas precisamente porque tinham deixado passar oportunidades melhores. A mesma lógica se aplica a alguém que vende uma propriedade ou a um time que se classifica na bacia das almas: trata-se de recorrer a uma solução dramática e longe do ideal, ao último recurso, porque as oportunidades ficaram para trás.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada