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Tipo:
Numismática - Moedas

O colecionismo em numismática é um dos mais ancestrais da sociedade. Um antigo adágio proclama: Absque argento omnia vana (Sem dinheiro, tudo é vão). Pela moeda os homens sonham, sofrem, profanam, traem, matam e morrem. A moeda já foi sal, já foi pedra, já foi ferro, já foi concha, ouro, prata, cobre, níquel e tudo mais que sendo escasso, tenha sido guindado à condição de pecúnia. Não importa como seja ou seu material de constituição, o fascínio que dela emana é o que personifica o divino poder de compra. Decorre daquele momento em que o colecionador a tem nas mãos e se pergunta a quem pertenceu, por onde circulou e o que já comprou essa moeda. Muitas vezes escondidas e entesouradas as moedas paradoxalmente não fazem segredo sobre quem às mandou cunhar, onde foram cunhadas e a época. As moedas são guardiãs da memória, janelas do tempo que nos levam a um momento da história. A DARGENT LEILÕES se sente honrada em apresentar seu primeiro leilão eminentemente numismático com aportes de lotes de jóias e relógios. Todos os itens integram um grande acervo fruto da dedicação de um único colecionador, que por mais de cinquenta anos coletou com esmero e cuidado cada um deles. Por mais de meio século as peças foram criteriosamente selecionadas e substituídas ao longo dos anos seguindo um norteamento comum que foi a excelência do estado de conservação. Assim nossos clientes poderão constatar pelas fotos dos itens o resultado desses esforços: peças dignas de figurar em uma excelente coleção. Iniciamos o pregão com item apresentado a seguir: DOM PEDRO II -200O0 REIS 1851 BELA MOEDA EM OURO 22 K CUNHADA NO ANO DE 1851. POSSUI NO VERSO A FACE DE DOM PEDRO II E A LEGENDA QUE TRADUZIDA DO LATIM SIGNIFICA: DOM PEDRO II PELA GRAÇA DE DEUS IMPERADOR E DEFENSOR PERPÉTUO DO BRASIL. NO ANVERSO O BRASÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO E A LEGENDA LATINA IN HOC SIGNO VINCES (SOB ESTE SIGNO VENCERÁS). BRASIL, 1851, 30 MM, 17,9 G NOTA: O QUE ACONTECEU DE RELEVANTE PARA O BRASIL EM 1851: A Guerra contra Oribe e Rosas ou também conhecida como Guerra do Prata aconteceu entre 1851 e 1852 na região do rio do Prata, um estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai. O Brasil já havia lutado anteriormente na Guerra da Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Unidas do Rio da Prata que resultou na criação do Uruguai. O primeiro personagem dessa guerra que inclusive dá nome a Guerra, é Juan Manuel de Rosas que foi eleito o governador de Buenos Aires, uma das províncias mais ricas e populosas e ainda contava com um importante porto na época. Seu governo era o de um perfeito ditador, caracterizado pela corrupção e resultando em uma emigração em massa de 14 mil opositores. Os planos de Rosas eram audaciosos, ele queria recriar o antigo Vice-Reinado do Prata, que abrangia territórios do Uruguai, Paraguai e Bolívia e garantir assim que a Argentina se tornasse a principal potência da América do Sul. Quanto ao Paraguai, Rosas logo resolveu este problema. Este país declarou sua independência em 1811, mas nenhum outro o reconheceu. O ditador paraguaio José Gaspar Rodríguez de Francia isolou o país, evitando contatos com o exterior e possíveis ações diplomáticas. Quando este morreu, Carlos Antonio López o sucedeu e abriu as suas portas para a Argentina assinando dois tratados, porém como o ditador Rosas não estava para brincadeira se recusou de reconhecer o Paraguai como independente e criou barreiras para o comércio deste país.O Uruguai antiga província Cisplatina, também enfrentava problemas, mas nas eleições para o seu primeiro presidente. De um lado o candidato Fructuoso Rivera, do partido Colorado e do outro o responsável pela independência da Cisplatina, Juan Antonio Lavalleja, do partido Blanco. Rivera num ato de desespero tentou tomar o poder a força, o que durou dois anos (1830-1832) e finalmente conseguiu a presidência que tanto desejava. Depois de cumprir seu mandato até 1835, Manuel Oribe também do partido Blanco assumiu o poder por alguns anos, já que renunciou em 1839 deixando o posto livre novamente para Rivera. O ditador argentino enviou um exército liderado por Lavalleja que não teve êxito. Rosas então enviou outro exército com a ajuda de argentinos e de uruguaios liderados por Oribe. Desta vez Rivera não teve tanta sorte e procurou exílio no Brasil, enquanto mais de trinta mil pessoas eram mortas.Mesmo com o Uruguai em suas mãos, Rosas queria mais e passou a atacar o Sul do Brasil. O Brasil, cujo imperador era Dom Pedro II, então teve que tomar as suas medidas. Mandou uma parte do seu exército para o Sul e tinha como plano financiar os oponentes. A aliança começou a ser formada, Dom Pedro contava com o apoio da Bolívia, Paraguai (sendo que o Brasil enfim reconheceu a sua independência), Uruguai (opositores internos) e com as duas províncias argentinas: Entre Rios e Corrientes. O exército brasileiro se armou para o confronto, uma parte ficou na fronteira para protegê-la e outra foi para o Uruguai tirar Oribe do poder. No dia 19 de outubro de 1851, diante do tamanho do exército que vinha ao seu encontro, Oribe se rende sem luta. Então as forças armadas seguem rumo a Argentina para tirar Rosas do poder. Chegam próximo de Buenos Aires no dia 1º de fevereiro de 1852 e derrotam a primeira força rosista que encontram. Dois dias depois, houve uma nova batalha chamada de Batalha de Monte Caseros, sendo que desta vez o exército argentino era liderado pessoalmente por Rosas. Os aliados ganharam a disputa e Rosas fugiu para o Reino Unido, sem que ninguém soubesse.A Guerra Contra Oribe e Rosas foi importante para o Brasil, já que na época enfrentava-se a vontade do Rio Grande do Sul de se separar do país, mas com este estado participando ativamente, fez com que se integrasse de vez ao Brasil. Além disso, provou a hegemonia do país e a sua estabilidade política e econômica.( https://www.infoescola.com/historia/guerra-contra-oribe-e-rosas/)

Peça

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O colecionismo em numismática é um dos mais ancestrais da sociedade. Um antigo adágio proclama: Absque argento omnia vana (Sem dinheiro, tudo é vão). Pela moeda os homens sonham, sofrem, profanam, traem, matam e morrem. A moeda já foi sal, já foi pedra, já foi ferro, já foi concha, ouro, prata, cobre, níquel e tudo mais que sendo escasso, tenha sido guindado à condição de pecúnia. Não importa como seja ou seu material de constituição, o fascínio que dela emana é o que personifica o divino poder de compra. Decorre daquele momento em que o colecionador a tem nas mãos e se pergunta a quem pertenceu, por onde circulou e o que já comprou essa moeda. Muitas vezes escondidas e entesouradas as moedas paradoxalmente não fazem segredo sobre quem às mandou cunhar, onde foram cunhadas e a época. As moedas são guardiãs da memória, janelas do tempo que nos levam a um momento da história. A DARGENT LEILÕES se sente honrada em apresentar seu primeiro leilão eminentemente numismático com aportes de lotes de jóias e relógios. Todos os itens integram um grande acervo fruto da dedicação de um único colecionador, que por mais de cinquenta anos coletou com esmero e cuidado cada um deles. Por mais de meio século as peças foram criteriosamente selecionadas e substituídas ao longo dos anos seguindo um norteamento comum que foi a excelência do estado de conservação. Assim nossos clientes poderão constatar pelas fotos dos itens o resultado desses esforços: peças dignas de figurar em uma excelente coleção. Iniciamos o pregão com item apresentado a seguir: DOM PEDRO II -200O0 REIS 1851 BELA MOEDA EM OURO 22 K CUNHADA NO ANO DE 1851. POSSUI NO VERSO A FACE DE DOM PEDRO II E A LEGENDA QUE TRADUZIDA DO LATIM SIGNIFICA: DOM PEDRO II PELA GRAÇA DE DEUS IMPERADOR E DEFENSOR PERPÉTUO DO BRASIL. NO ANVERSO O BRASÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO E A LEGENDA LATINA IN HOC SIGNO VINCES (SOB ESTE SIGNO VENCERÁS). BRASIL, 1851, 30 MM, 17,9 G NOTA: O QUE ACONTECEU DE RELEVANTE PARA O BRASIL EM 1851: A Guerra contra Oribe e Rosas ou também conhecida como Guerra do Prata aconteceu entre 1851 e 1852 na região do rio do Prata, um estuário criado pelos rios Paraná e Uruguai. O Brasil já havia lutado anteriormente na Guerra da Cisplatina (1825-1828) contra as Províncias Unidas do Rio da Prata que resultou na criação do Uruguai. O primeiro personagem dessa guerra que inclusive dá nome a Guerra, é Juan Manuel de Rosas que foi eleito o governador de Buenos Aires, uma das províncias mais ricas e populosas e ainda contava com um importante porto na época. Seu governo era o de um perfeito ditador, caracterizado pela corrupção e resultando em uma emigração em massa de 14 mil opositores. Os planos de Rosas eram audaciosos, ele queria recriar o antigo Vice-Reinado do Prata, que abrangia territórios do Uruguai, Paraguai e Bolívia e garantir assim que a Argentina se tornasse a principal potência da América do Sul. Quanto ao Paraguai, Rosas logo resolveu este problema. Este país declarou sua independência em 1811, mas nenhum outro o reconheceu. O ditador paraguaio José Gaspar Rodríguez de Francia isolou o país, evitando contatos com o exterior e possíveis ações diplomáticas. Quando este morreu, Carlos Antonio López o sucedeu e abriu as suas portas para a Argentina assinando dois tratados, porém como o ditador Rosas não estava para brincadeira se recusou de reconhecer o Paraguai como independente e criou barreiras para o comércio deste país.O Uruguai antiga província Cisplatina, também enfrentava problemas, mas nas eleições para o seu primeiro presidente. De um lado o candidato Fructuoso Rivera, do partido Colorado e do outro o responsável pela independência da Cisplatina, Juan Antonio Lavalleja, do partido Blanco. Rivera num ato de desespero tentou tomar o poder a força, o que durou dois anos (1830-1832) e finalmente conseguiu a presidência que tanto desejava. Depois de cumprir seu mandato até 1835, Manuel Oribe também do partido Blanco assumiu o poder por alguns anos, já que renunciou em 1839 deixando o posto livre novamente para Rivera. O ditador argentino enviou um exército liderado por Lavalleja que não teve êxito. Rosas então enviou outro exército com a ajuda de argentinos e de uruguaios liderados por Oribe. Desta vez Rivera não teve tanta sorte e procurou exílio no Brasil, enquanto mais de trinta mil pessoas eram mortas.Mesmo com o Uruguai em suas mãos, Rosas queria mais e passou a atacar o Sul do Brasil. O Brasil, cujo imperador era Dom Pedro II, então teve que tomar as suas medidas. Mandou uma parte do seu exército para o Sul e tinha como plano financiar os oponentes. A aliança começou a ser formada, Dom Pedro contava com o apoio da Bolívia, Paraguai (sendo que o Brasil enfim reconheceu a sua independência), Uruguai (opositores internos) e com as duas províncias argentinas: Entre Rios e Corrientes. O exército brasileiro se armou para o confronto, uma parte ficou na fronteira para protegê-la e outra foi para o Uruguai tirar Oribe do poder. No dia 19 de outubro de 1851, diante do tamanho do exército que vinha ao seu encontro, Oribe se rende sem luta. Então as forças armadas seguem rumo a Argentina para tirar Rosas do poder. Chegam próximo de Buenos Aires no dia 1º de fevereiro de 1852 e derrotam a primeira força rosista que encontram. Dois dias depois, houve uma nova batalha chamada de Batalha de Monte Caseros, sendo que desta vez o exército argentino era liderado pessoalmente por Rosas. Os aliados ganharam a disputa e Rosas fugiu para o Reino Unido, sem que ninguém soubesse.A Guerra Contra Oribe e Rosas foi importante para o Brasil, já que na época enfrentava-se a vontade do Rio Grande do Sul de se separar do país, mas com este estado participando ativamente, fez com que se integrasse de vez ao Brasil. Além disso, provou a hegemonia do país e a sua estabilidade política e econômica.( https://www.infoescola.com/historia/guerra-contra-oribe-e-rosas/)

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada