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Brasil Império

PORÉM JÁ TUDO SE PERDEU NO OLVIDO IMENSO DO PASSADO (MANUEL BANDEIRA 1886-1968) - Neste momento de luto e tragédia nacional causada pelo criminoso desleixo e descaso a que são submetidos os bens culturais do País , a Dargent Leilões manifesta-se veementemente contra o ultraje da destruição do Palácio de São Cristóvão, residência de nossos imperadores por mais de 70 anos, palco dos acontecimentos que conduziram a independência do Brasil e de tantos atos e feitos que levaram nosso País a ser o que hoje é. A destruição do Palácio culmina com 129 anos do processo sistemático de esconder das gerações que viveram após o fatídico 15 de novembro de 1889 a grandeza do que foi o Império do Brasil personificado em sua figura mais importante: O Imperador Dom Pedro II. De fato, logo após o golpe militar da república, o Palácio de São Cristóvão foi espoliado de todos os seus pertences levados a pregão em 13 leilões públicos destinados a varrer a memória da Família Imperial. Algumas dessas peças vendidas nesses leilões serão apregoadas no presente leilão justamente por terem sido dispersadas há quase cento e trinta anos pelo governo republicano. Três monarcas viveram nesse Palácio que depois dessa nobre função foi destinado em 1892 a sediar o Museu Nacional com acervo eminentemente de História Natural. A nós fica a percepção de que o Imperador Dom Pedro II receberia com entusiasmo a ideia de ver sua residência enfim transformada em uma casa de meritório saber científico e educação. Entretanto lamentamos não ter sido esse Palácio destinado a ser um museu dedicado a sua vocação original, ou seja, um memorial da sede do poder e residência dos soberanos do Brasil. O Palácio de São Cristóvão seria por excelência o Museu Imperial e Real do Rio de Janeiro. Um lugar de memória dos consolidadores da independência Brasileira e também um memorial de nossos tempos de colônia quando um Rei português viveu aqui por quase uma década e acabou por enamorou-se do Rio de Janeiro. Afinal Dom João VI foi o primeiro monarca europeu a pisar nas Américas e foi ele a dar os primeiros passos de autonomia ao Brasil como colônia guindada a posição de reino unido a Portugal levando-nos a aspirar a independência. Isso seria importante para resgatar a memória de nossos imperadores que foi sistematicamente distorcida e injustiçada pelo governo republicano. Não ficamos nós brasileiros horas em filas de acesso aos grandes palácios reais europeus para conhecer como viviam seus Reis? Não seria uma forma de fazer nossa história imperial ser conhecida por essa geração e pelas vindouras? É preciso relembrar ao povo brasileiro o patriotismo e a abnegação daqueles que construíram esse país em suas bases. Qualquer país do mundo honra e dignifica seus pais fundadores, porque o Brasil é diferente? Não obstante, mesmo como Museu de História Natural, o Paço de São Cristóvão foi relegado ao descaso e tornou-se uma verdadeira pira incendiária contendo em seu interior centenas, senão milhares de litros de álcool (principal meio de conservação de coleções de zoologia). Apesar da luta do corpo técnico do museu para claudicar recursos na esfera governamental, o importante prédio agonizava em meio ao ataque de cupins e danos estruturais diversos e severos. Então chegamos ao desfecho do dia 2 de setembro de 2018. No dia em que se completavam exatos 196 anos de que daquele prédio partiu a célebre carta enviada pela Imperatriz Leopoldina alcançando Dom Pedro as margens do Riacho Ipiranga instando-o a proclamar o rompimento nossos laços com Portugal, a almejada Independência do Brasil. É aviltante o descaso de nossos governantes com nossa história e também o desinteresse de nosso povo por ela. Talvez por isso estejamos vivendo este momento atual no Brasil, desesperançoso e sem horizontes. Como aspirar a grandeza futura se não temos mérito pra reconheça-la no passado? As pedras do Palácio de São Cristóvão ultima lembrança do marco zero de nossa nação clamam pela história e pela cultura! Se há recursos públicos bastantes para gastos nababescos dos palácios de nossos governantes atuais, faltam recursos básicos para impedir que os palácios da memória explodam em ruína! Se existem recursos para garantir privilégios de reis aos nossos dirigentes que não o são, minguam verbas pra garantir a preservação da respeitosa biografia do rei que mesmo sendo, rejeitou tais privilégios reais! Se o estado incha e consome com sua estrutura pachorrenta e clientelista os recursos que seriam destinados ao bem estar da sociedade; seca e desfalca as equipes de pesquisadores que são guardiões de nossa história! Se nossos governantes perderam o senso da decência e da probidade em prol de seus próprios interesses escusos e à luz do dia fazem o que envergonharia mesmo na calada da noite qualquer pessoa com mínimos critérios de moralidade, lançam nas trevas do esquecimento e da ignorância a rica história de um país que já se envergonha em ser chamado de Nação! Basta de descaso! Basta de bandidos governando! Chega de pessoas sem um mínimo de moralidade, senso de patriotismo e competência tomando decisões por nós! Onde estarão os homens honestos que desejam acima de si e de seus interesses o bem maior do Brasil? Confiamos que eles existam mesmo em meio a esse momento tenebroso e imoral sem precedentes em 200 anos da história do País. Em nome desses homens e em desagravo daquele que já foi reconhecido dentro e fora do Brasil como o maior dos brasileiros relembramos um pouco da grandiosa vida do IMPERADOR DOM PEDRO II no lote 100A quando apregoaremos seu retrato.

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PORÉM JÁ TUDO SE PERDEU NO OLVIDO IMENSO DO PASSADO (MANUEL BANDEIRA 1886-1968) - Neste momento de luto e tragédia nacional causada pelo criminoso desleixo e descaso a que são submetidos os bens culturais do País , a Dargent Leilões manifesta-se veementemente contra o ultraje da destruição do Palácio de São Cristóvão, residência de nossos imperadores por mais de 70 anos, palco dos acontecimentos que conduziram a independência do Brasil e de tantos atos e feitos que levaram nosso País a ser o que hoje é. A destruição do Palácio culmina com 129 anos do processo sistemático de esconder das gerações que viveram após o fatídico 15 de novembro de 1889 a grandeza do que foi o Império do Brasil personificado em sua figura mais importante: O Imperador Dom Pedro II. De fato, logo após o golpe militar da república, o Palácio de São Cristóvão foi espoliado de todos os seus pertences levados a pregão em 13 leilões públicos destinados a varrer a memória da Família Imperial. Algumas dessas peças vendidas nesses leilões serão apregoadas no presente leilão justamente por terem sido dispersadas há quase cento e trinta anos pelo governo republicano. Três monarcas viveram nesse Palácio que depois dessa nobre função foi destinado em 1892 a sediar o Museu Nacional com acervo eminentemente de História Natural. A nós fica a percepção de que o Imperador Dom Pedro II receberia com entusiasmo a ideia de ver sua residência enfim transformada em uma casa de meritório saber científico e educação. Entretanto lamentamos não ter sido esse Palácio destinado a ser um museu dedicado a sua vocação original, ou seja, um memorial da sede do poder e residência dos soberanos do Brasil. O Palácio de São Cristóvão seria por excelência o Museu Imperial e Real do Rio de Janeiro. Um lugar de memória dos consolidadores da independência Brasileira e também um memorial de nossos tempos de colônia quando um Rei português viveu aqui por quase uma década e acabou por enamorou-se do Rio de Janeiro. Afinal Dom João VI foi o primeiro monarca europeu a pisar nas Américas e foi ele a dar os primeiros passos de autonomia ao Brasil como colônia guindada a posição de reino unido a Portugal levando-nos a aspirar a independência. Isso seria importante para resgatar a memória de nossos imperadores que foi sistematicamente distorcida e injustiçada pelo governo republicano. Não ficamos nós brasileiros horas em filas de acesso aos grandes palácios reais europeus para conhecer como viviam seus Reis? Não seria uma forma de fazer nossa história imperial ser conhecida por essa geração e pelas vindouras? É preciso relembrar ao povo brasileiro o patriotismo e a abnegação daqueles que construíram esse país em suas bases. Qualquer país do mundo honra e dignifica seus pais fundadores, porque o Brasil é diferente? Não obstante, mesmo como Museu de História Natural, o Paço de São Cristóvão foi relegado ao descaso e tornou-se uma verdadeira pira incendiária contendo em seu interior centenas, senão milhares de litros de álcool (principal meio de conservação de coleções de zoologia). Apesar da luta do corpo técnico do museu para claudicar recursos na esfera governamental, o importante prédio agonizava em meio ao ataque de cupins e danos estruturais diversos e severos. Então chegamos ao desfecho do dia 2 de setembro de 2018. No dia em que se completavam exatos 196 anos de que daquele prédio partiu a célebre carta enviada pela Imperatriz Leopoldina alcançando Dom Pedro as margens do Riacho Ipiranga instando-o a proclamar o rompimento nossos laços com Portugal, a almejada Independência do Brasil. É aviltante o descaso de nossos governantes com nossa história e também o desinteresse de nosso povo por ela. Talvez por isso estejamos vivendo este momento atual no Brasil, desesperançoso e sem horizontes. Como aspirar a grandeza futura se não temos mérito pra reconheça-la no passado? As pedras do Palácio de São Cristóvão ultima lembrança do marco zero de nossa nação clamam pela história e pela cultura! Se há recursos públicos bastantes para gastos nababescos dos palácios de nossos governantes atuais, faltam recursos básicos para impedir que os palácios da memória explodam em ruína! Se existem recursos para garantir privilégios de reis aos nossos dirigentes que não o são, minguam verbas pra garantir a preservação da respeitosa biografia do rei que mesmo sendo, rejeitou tais privilégios reais! Se o estado incha e consome com sua estrutura pachorrenta e clientelista os recursos que seriam destinados ao bem estar da sociedade; seca e desfalca as equipes de pesquisadores que são guardiões de nossa história! Se nossos governantes perderam o senso da decência e da probidade em prol de seus próprios interesses escusos e à luz do dia fazem o que envergonharia mesmo na calada da noite qualquer pessoa com mínimos critérios de moralidade, lançam nas trevas do esquecimento e da ignorância a rica história de um país que já se envergonha em ser chamado de Nação! Basta de descaso! Basta de bandidos governando! Chega de pessoas sem um mínimo de moralidade, senso de patriotismo e competência tomando decisões por nós! Onde estarão os homens honestos que desejam acima de si e de seus interesses o bem maior do Brasil? Confiamos que eles existam mesmo em meio a esse momento tenebroso e imoral sem precedentes em 200 anos da história do País. Em nome desses homens e em desagravo daquele que já foi reconhecido dentro e fora do Brasil como o maior dos brasileiros relembramos um pouco da grandiosa vida do IMPERADOR DOM PEDRO II no lote 100A quando apregoaremos seu retrato.

Informações

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada