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TÚLIO MUGNAINI PAIUSAGEM COM RIOS E MONTANHA OST ASSINADO NO CANTO INFERIOR ESQUERDO E DATADO 1945. BELA MOLDURA ORIGINAL. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 62 X 53 CM (COM A MOLDURA). SEM ELA: 31 X 39 CM.NOTA: Túlio Mugnaini (São Paulo, 16 de maio de 1895 São Paulo, 25 de maio de 1975) foi um decorador, pintor, desenhista e professor brasileiro. Sua carreira foi marcada por sua atuação na decoração de igrejas e no desenvolvimento de um estilo europeu ao trabalhar especialmente paisagens. Com o retratista e pintor de obras góticas e religiosas italiano Gino Catani, Túlio exerceu o oficio de decorador, em que colaborou com a pintura das igrejas católicas centrais da cidade de São Paulo: Igreja de Santa Cecília e Igreja da Santa Ifigênia. Em 1913, realizou sua primeira exposição individual. Na ocasião, Mugnani pôde apresentar as suas obras e retratos que representavam as paisagens paulistanas. De 1944 a 1965, Túlio Mugnaini ocupou o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Túlio Mugnaini nasceu em uma família de artistas italianos e artesãos. Isso pode explicar o interesse precoce de Túlio pelo universo da pintura. Durante a infância, Mugnaini viveu em alguns municípios do interior de São Paulo como Campinas, Leme, Mogi-Mirim, Tatuí e Avaré. A transição de uma cidade para outra se deu por conta das encomendas recebidas pelo pai, que também era pintor e decorador. Entre os anos de 1910 e 1914, estudou na associação educacional privada Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Com o intuito de formar mão-de-obra especializada para a indústria, do ponto de vista técnico e moral, a organização também recebeu em seu corpo discente personalidades, como Carelli, Alfredo Norfini e Aladino Divani. Após o período de estudos no Liceu de Artes, Túlio Mugnaini iniciou sua busca por uma bolsa no Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, instituição criada pelo Estado de São Paulo com o intuito de fomentar a produção artística local, já que São Paulo não possuía nenhum ambiente de ensino superior na área de artes plásticas, música ou canto. Em decorrência do número escasso de vagas, o pensionato distribuía as bolsas apenas para os artistas com trabalhos artísticos compatíveis ao nível das instituições europeias, em que os cursos eram ministrados. Infelizmente, Túlio não conseguiu a bolsa, por isso seguiu para a Itália com o auxílio da família. Apenas no ano de 1920, o artista recebeu o subsídio do Pensionato. Até o ano de 1928, Mugnaini permaneceu no continente europeu. Em 1914, o artista realizou uma viagem para a Europa, especificamente para Florença. Nesse período, o pintor e escultor italiano Filadelfo Simi foi o novo orientador de Mugnaini, que passou a apresentar obras que retratavam as paisagens dos arredores de Florença. Em 1916, Túlio se mudou para a capital italiana, Roma, onde ingressou na Academia Joseph Noel e na Academia Franla. Nessa época, o pintor expôs duas telas no salão anual do Circulo Artístico de Roma. Em decorrência da Primeira Guerra Mundial, entre os anos de 1914 e 1918, o pintor passou por dificuldades financeiras durante sua estadia no continente europeu. Com isso, Túlio precisou enviar regularmente suas pinturas ao seu pai, que ficou responsável pela comercialização e exposição das obras. A partir da ajuda do pai, no ano de 1916, o artista conseguiu expor algumas pinturas na Casa Aurora e, em 1919, na Casa Editora O Livro também em São Paulo. Durante a sua temporada nos principais países europeus, Mugnaini se reunia com os artistas brasileiros José Wasth Rodrigues, Monteiro França e Alípio Dutra. O grupo realizava esses encontros para compartilhar referências e vivências artísticas. Com essa troca cultural, Túlio passou por um período de intensa produção, além de participar de importantes exposições em que obteve reconhecimento internacional. Depois de ficar quatro anos no Brasil, na cidade de São Paulo, e expor mais de 60 quadros na Câmara Portuguesa, Túlio Mugnaini retornou à Roma. Na cidade, ele foi informado que conseguiu pleitear uma pensão do governo do Estado de São Paulo e seguiu viagem para a capital francesa. Na França, Mugnaini entra na Académie Julian, onde foi aluno de grandes expoentes do universo artístico como Paul Albert Laurens (1870 - 1934), Marcel Bachet e Henry Royer. Retratando a figura feminina em suas telas, Mugnaini participou de vários salões franceses. No ano de 1925, Mugnaini retornou ao Brasil e produziu uma mostra baseada em sua produção europeia. Nesta rápida passagem pelo país natal, ele também conseguiu estender por mais dois anos sua bolsa. Sendo assim, o artista voltou à Paris em 1926. Com o retorno, Túlio passou pela costa da França e da Espanha, onde conheceu Córsega, território que era repleto de marinas, que serviram de inspiração para suas obras. O fim do período de produção no continente europeu ocorre em 1928, quando o pintor regressou ao Brasil para dar aulas de pintura. Além do início na carreira pedagógica, Túlio também integrou o time de artistas da exposição do Grupo Almeida Júnior, em 1929, e no ano seguinte instala seu ateliê no 3º andar do Palacete Santa Helena, onde lecionou durante 30 anos. Mugnaini teve alguns problemas em relação à aceitação do seu trabalho quando voltou ao Brasil. As críticas vieram principalmente pelas cores claras e a influência da arte francesa. Mário de Andrade, por exemplo, foi um dos artistas brasileiros que não apreciava os trabalhos de Túlio. Entretanto, Andrade reconhecia a técnica e a qualidade dos efeitos atingidos pelo seu trabalho, mas não concordava com a ausência de preocupação com a composição estética dos trabalhos. Com essas opiniões divergentes ao seu trabalho, o artista resolveu fazer adaptações em sua produção. Para buscar novas referências, na década de 1930, Túlio viajou para Sabará e Ouro Preto, em Minas Gerais, a fim de produzir quadros com cores vibrantes, representando paisagens com casas e fazendas iluminadas por um sol forte. Por meio de um convite do arquiteto Georg Przyrembel, entre os anos de 1932 a 1934, Mugnaini obteve mais um espaço para expor o seu trabalho. Com base nas cenas do Evangelho, o artista pintou o forro da nova Igreja do Carmo. De 1944 a 1965, tornou-se diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Ao longo de sua carreira, colaborou em jornais e revistas. No dia 25 de maio de 1975, o artista faleceu em São Paulo. A quantidade de exposições, as inúmeras premiações e a frequência com que suas obras eram vendidas mostram um progressivo processo de aceitação do meio cultural local perante o posicionamento artístico do autor. Pintor, paisagista de marinas, naturezas-mortas e retratos são alguns dos títulos atribuídos ao artista. A pintura de Mugnaini é considerada de fácil interpretação e entendimento por conta da naturalidade em que os temas foram concretizados nas telas e nas paredes. No geral, a temática de seu estilo reproduz as casas caipiras de telhados encurvados, quintais, casebres encarapitados em morros, fazendas e casas coloniais. Esses elementos normalmente estão iluminados em decorrência de um sol forte, utilizado de referência pelo autor. Além disso, Túlio também perpetuou sua arte em igrejas, onde reproduzia cenas do Evangelho, e quadros que retratavam mulheres, corpos nus, marinas e flores. Dentro da sua carreira é possível destacar as seguintes obras: Igreja de São Francisco; A Moça do Chapéu Verde (1922); Paisagem Ciboure (1925) e Velho Casarão (1961). Uma intersecção notada nos quatro trabalhos é a técnica de óleo sobre tela. O conjunto do trabalho do pintor mostra um cuidado com o senso decorativo, além de uma busca pela harmonia estética. Os quadros que retratam corpos nus apresentam uma simetria com pouco rigor, ricos em tons claros e formas variadas. Principalmente nas obras que reproduziam paisagens bascas, Mugnaini apresentava o ar pitoresco das casas do interior com cores, especialmente os tons castanhos, que se destacavam nas paredes brancas. De acordo com Raymond Cogniat, historiador e crítico, o artista se revela em telas de inspirações variadas, mas mantendo sempre qualidade, preocupação de observação e de harmonia (https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAlio_Mugnaini

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TÚLIO MUGNAINI PAIUSAGEM COM RIOS E MONTANHA OST ASSINADO NO CANTO INFERIOR ESQUERDO E DATADO 1945. BELA MOLDURA ORIGINAL. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 62 X 53 CM (COM A MOLDURA). SEM ELA: 31 X 39 CM.NOTA: Túlio Mugnaini (São Paulo, 16 de maio de 1895 São Paulo, 25 de maio de 1975) foi um decorador, pintor, desenhista e professor brasileiro. Sua carreira foi marcada por sua atuação na decoração de igrejas e no desenvolvimento de um estilo europeu ao trabalhar especialmente paisagens. Com o retratista e pintor de obras góticas e religiosas italiano Gino Catani, Túlio exerceu o oficio de decorador, em que colaborou com a pintura das igrejas católicas centrais da cidade de São Paulo: Igreja de Santa Cecília e Igreja da Santa Ifigênia. Em 1913, realizou sua primeira exposição individual. Na ocasião, Mugnani pôde apresentar as suas obras e retratos que representavam as paisagens paulistanas. De 1944 a 1965, Túlio Mugnaini ocupou o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Túlio Mugnaini nasceu em uma família de artistas italianos e artesãos. Isso pode explicar o interesse precoce de Túlio pelo universo da pintura. Durante a infância, Mugnaini viveu em alguns municípios do interior de São Paulo como Campinas, Leme, Mogi-Mirim, Tatuí e Avaré. A transição de uma cidade para outra se deu por conta das encomendas recebidas pelo pai, que também era pintor e decorador. Entre os anos de 1910 e 1914, estudou na associação educacional privada Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Com o intuito de formar mão-de-obra especializada para a indústria, do ponto de vista técnico e moral, a organização também recebeu em seu corpo discente personalidades, como Carelli, Alfredo Norfini e Aladino Divani. Após o período de estudos no Liceu de Artes, Túlio Mugnaini iniciou sua busca por uma bolsa no Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, instituição criada pelo Estado de São Paulo com o intuito de fomentar a produção artística local, já que São Paulo não possuía nenhum ambiente de ensino superior na área de artes plásticas, música ou canto. Em decorrência do número escasso de vagas, o pensionato distribuía as bolsas apenas para os artistas com trabalhos artísticos compatíveis ao nível das instituições europeias, em que os cursos eram ministrados. Infelizmente, Túlio não conseguiu a bolsa, por isso seguiu para a Itália com o auxílio da família. Apenas no ano de 1920, o artista recebeu o subsídio do Pensionato. Até o ano de 1928, Mugnaini permaneceu no continente europeu. Em 1914, o artista realizou uma viagem para a Europa, especificamente para Florença. Nesse período, o pintor e escultor italiano Filadelfo Simi foi o novo orientador de Mugnaini, que passou a apresentar obras que retratavam as paisagens dos arredores de Florença. Em 1916, Túlio se mudou para a capital italiana, Roma, onde ingressou na Academia Joseph Noel e na Academia Franla. Nessa época, o pintor expôs duas telas no salão anual do Circulo Artístico de Roma. Em decorrência da Primeira Guerra Mundial, entre os anos de 1914 e 1918, o pintor passou por dificuldades financeiras durante sua estadia no continente europeu. Com isso, Túlio precisou enviar regularmente suas pinturas ao seu pai, que ficou responsável pela comercialização e exposição das obras. A partir da ajuda do pai, no ano de 1916, o artista conseguiu expor algumas pinturas na Casa Aurora e, em 1919, na Casa Editora O Livro também em São Paulo. Durante a sua temporada nos principais países europeus, Mugnaini se reunia com os artistas brasileiros José Wasth Rodrigues, Monteiro França e Alípio Dutra. O grupo realizava esses encontros para compartilhar referências e vivências artísticas. Com essa troca cultural, Túlio passou por um período de intensa produção, além de participar de importantes exposições em que obteve reconhecimento internacional. Depois de ficar quatro anos no Brasil, na cidade de São Paulo, e expor mais de 60 quadros na Câmara Portuguesa, Túlio Mugnaini retornou à Roma. Na cidade, ele foi informado que conseguiu pleitear uma pensão do governo do Estado de São Paulo e seguiu viagem para a capital francesa. Na França, Mugnaini entra na Académie Julian, onde foi aluno de grandes expoentes do universo artístico como Paul Albert Laurens (1870 - 1934), Marcel Bachet e Henry Royer. Retratando a figura feminina em suas telas, Mugnaini participou de vários salões franceses. No ano de 1925, Mugnaini retornou ao Brasil e produziu uma mostra baseada em sua produção europeia. Nesta rápida passagem pelo país natal, ele também conseguiu estender por mais dois anos sua bolsa. Sendo assim, o artista voltou à Paris em 1926. Com o retorno, Túlio passou pela costa da França e da Espanha, onde conheceu Córsega, território que era repleto de marinas, que serviram de inspiração para suas obras. O fim do período de produção no continente europeu ocorre em 1928, quando o pintor regressou ao Brasil para dar aulas de pintura. Além do início na carreira pedagógica, Túlio também integrou o time de artistas da exposição do Grupo Almeida Júnior, em 1929, e no ano seguinte instala seu ateliê no 3º andar do Palacete Santa Helena, onde lecionou durante 30 anos. Mugnaini teve alguns problemas em relação à aceitação do seu trabalho quando voltou ao Brasil. As críticas vieram principalmente pelas cores claras e a influência da arte francesa. Mário de Andrade, por exemplo, foi um dos artistas brasileiros que não apreciava os trabalhos de Túlio. Entretanto, Andrade reconhecia a técnica e a qualidade dos efeitos atingidos pelo seu trabalho, mas não concordava com a ausência de preocupação com a composição estética dos trabalhos. Com essas opiniões divergentes ao seu trabalho, o artista resolveu fazer adaptações em sua produção. Para buscar novas referências, na década de 1930, Túlio viajou para Sabará e Ouro Preto, em Minas Gerais, a fim de produzir quadros com cores vibrantes, representando paisagens com casas e fazendas iluminadas por um sol forte. Por meio de um convite do arquiteto Georg Przyrembel, entre os anos de 1932 a 1934, Mugnaini obteve mais um espaço para expor o seu trabalho. Com base nas cenas do Evangelho, o artista pintou o forro da nova Igreja do Carmo. De 1944 a 1965, tornou-se diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Ao longo de sua carreira, colaborou em jornais e revistas. No dia 25 de maio de 1975, o artista faleceu em São Paulo. A quantidade de exposições, as inúmeras premiações e a frequência com que suas obras eram vendidas mostram um progressivo processo de aceitação do meio cultural local perante o posicionamento artístico do autor. Pintor, paisagista de marinas, naturezas-mortas e retratos são alguns dos títulos atribuídos ao artista. A pintura de Mugnaini é considerada de fácil interpretação e entendimento por conta da naturalidade em que os temas foram concretizados nas telas e nas paredes. No geral, a temática de seu estilo reproduz as casas caipiras de telhados encurvados, quintais, casebres encarapitados em morros, fazendas e casas coloniais. Esses elementos normalmente estão iluminados em decorrência de um sol forte, utilizado de referência pelo autor. Além disso, Túlio também perpetuou sua arte em igrejas, onde reproduzia cenas do Evangelho, e quadros que retratavam mulheres, corpos nus, marinas e flores. Dentro da sua carreira é possível destacar as seguintes obras: Igreja de São Francisco; A Moça do Chapéu Verde (1922); Paisagem Ciboure (1925) e Velho Casarão (1961). Uma intersecção notada nos quatro trabalhos é a técnica de óleo sobre tela. O conjunto do trabalho do pintor mostra um cuidado com o senso decorativo, além de uma busca pela harmonia estética. Os quadros que retratam corpos nus apresentam uma simetria com pouco rigor, ricos em tons claros e formas variadas. Principalmente nas obras que reproduziam paisagens bascas, Mugnaini apresentava o ar pitoresco das casas do interior com cores, especialmente os tons castanhos, que se destacavam nas paredes brancas. De acordo com Raymond Cogniat, historiador e crítico, o artista se revela em telas de inspirações variadas, mas mantendo sempre qualidade, preocupação de observação e de harmonia (https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAlio_Mugnaini

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada