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Porcelana

DOM PEDRO II - SERVIÇO PII GRANDE - RARO PRATO EM PORCELANA DE LIMOGES DA MANUFATURA DA RUE DO PETIT TOUR DIRIGIDA POR W. GUÉRIN. TRATA-SE DE PRESENTE DE D. LUIZ REI DE PORTUGAL, SOBRINHO DE D. PEDRO II AO IMPERADOR BRASILEIRO POR OCASIÃO DE SUA VISITA A PORTUGAL. BORDA COM FRISO DOURADO REMATADO POR GUIRLANDA EM OURO COM INICIAIS PII (ALUSIVAS A DOM PEDRO II) E SOBRE A CALDEIRA BRASÃO DE ARMAS DOS BRAGANÇA SOB COROA E MANTO. EXEMPLAR IDÊNTICO A ESTE ESTA REPRODUZIDO NA PÁGINA 214 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL", POR JENNY DREYFEUS. CONSTITUI-SE COMO UM DOS SERVIÇOS IMPERIAIS UTILIZADOS NAS OCASIÕES DE GALA DA CORTE. FRANÇA, SEC XIX 24,8 CM ESSE EXEMPLAR PARTICIPOU DE EXPOSIÇÃO REALIZADA NO MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES CONFORME ANTIGO CACHE NO VERSO.NOTA: Dom Pedro II tinha 46 anos em 1871, quando soube que sua filha de 23 anos, a princesa Leopoldina, falecera de tifo em Viena, decidiu então que chegara o dia de partir com a imperatriz e conhecer seus familiares austríacos. Nesse périplo pela Europa e África, foi Portugal, terra de seus ancestrais, onde estava sepultado seu pai e residia sua madrasta, Amélia de Leuchtenberg, que mereceu uma atenção especial. Dom Pedro II planejou sua viagem pelo estrangeiro de modo a começar e terminar neste país. O imperador fez questão de viajar com a maior simplicidade possível, reservando seus lugares sob o nome de D. Pedro dAlcantara e sua mulher, o que não impediu que logo fosse reconhecido e constantemente cercado de amabilidades e deferências pelos outros passageiros, a quem tratou com gentileza. Este clima de mútuo respeito e cordialidade permaneceu durante a viagem. Chegando a Lisboa, o imperador Dom Pedro II juntamente com todos os passageiros fez questão de cumprir a quarentena de febre amarela ordenada para embarcações que viessem do Rio de Janeiro, onde grassava foco desta doença. O Imperador recusou qualquer tratamento diferente oferecido a outros passageiros assim como agradeceu gentilmente o palácio que havia sido preparado para si durante a estada em Lisboa, preferindo hospedar-se em um hotel. O Imperador e a Imperatriz tiveram uma grande recepção dos lisboetas que já tinham muito ouvido falar do grande Imperador. Seu primeiro desejo foi o de visitar sua madrasta viúva de seu Pai o Imperador Dom Pedro I. Sobre a visita a ex imperatriz do Brasil, que ele não via desde aquele dia triste em sua infância em que o pai Dom Pedro I abdicando do trono do Brasil teve de deixar no País os infantes herdeiros do trono Dom Pedro escreveu: ...desembarquei no terreiro do Paço, indo logo às Janelas-Verdes (palácio onde residia Dona Amélia Augusta Eugenia Napoelona de Beauharnais) chorei de alegria e também de dor vendo minha Mãe tão carinhosa para mim, mas tão avelhantada e doente. O clima festivo em Lisboa continuou pela noite, com vários edifícios iluminados com capricho e imaginação, como a Rua do Alecrim, o Real Teatro Nacional dona Maria, alguns prédios do Chiado e da Rua do Ouro. Dom Pedro II e sua mulher não foram descansar, como seria de prever após aquele dia agitado, preferindo dar uma volta pelo Passeio Público. Tendo vasado este fato, imediatamente começou a chegar ao local uma multidão de umas seis mil pessoas, que queriam festejar os Imperadores. Ver um soberano passear na multidão era um espetáculo inédito e insólito para os portugueses, acostumados com as formalidades e a distância arrogante e protocolar da realeza. Foi uma visita memorável e nessa ocasião foi que Dom Luiz presenteou o Imperador Dom Pedro II com o magnífico aparelho de jantar que ficou conhecido como PII Grande.

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Visitas: 1825

Tipo: Porcelana

DOM PEDRO II - SERVIÇO PII GRANDE - RARO PRATO EM PORCELANA DE LIMOGES DA MANUFATURA DA RUE DO PETIT TOUR DIRIGIDA POR W. GUÉRIN. TRATA-SE DE PRESENTE DE D. LUIZ REI DE PORTUGAL, SOBRINHO DE D. PEDRO II AO IMPERADOR BRASILEIRO POR OCASIÃO DE SUA VISITA A PORTUGAL. BORDA COM FRISO DOURADO REMATADO POR GUIRLANDA EM OURO COM INICIAIS PII (ALUSIVAS A DOM PEDRO II) E SOBRE A CALDEIRA BRASÃO DE ARMAS DOS BRAGANÇA SOB COROA E MANTO. EXEMPLAR IDÊNTICO A ESTE ESTA REPRODUZIDO NA PÁGINA 214 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL", POR JENNY DREYFEUS. CONSTITUI-SE COMO UM DOS SERVIÇOS IMPERIAIS UTILIZADOS NAS OCASIÕES DE GALA DA CORTE. FRANÇA, SEC XIX 24,8 CM ESSE EXEMPLAR PARTICIPOU DE EXPOSIÇÃO REALIZADA NO MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES CONFORME ANTIGO CACHE NO VERSO.NOTA: Dom Pedro II tinha 46 anos em 1871, quando soube que sua filha de 23 anos, a princesa Leopoldina, falecera de tifo em Viena, decidiu então que chegara o dia de partir com a imperatriz e conhecer seus familiares austríacos. Nesse périplo pela Europa e África, foi Portugal, terra de seus ancestrais, onde estava sepultado seu pai e residia sua madrasta, Amélia de Leuchtenberg, que mereceu uma atenção especial. Dom Pedro II planejou sua viagem pelo estrangeiro de modo a começar e terminar neste país. O imperador fez questão de viajar com a maior simplicidade possível, reservando seus lugares sob o nome de D. Pedro dAlcantara e sua mulher, o que não impediu que logo fosse reconhecido e constantemente cercado de amabilidades e deferências pelos outros passageiros, a quem tratou com gentileza. Este clima de mútuo respeito e cordialidade permaneceu durante a viagem. Chegando a Lisboa, o imperador Dom Pedro II juntamente com todos os passageiros fez questão de cumprir a quarentena de febre amarela ordenada para embarcações que viessem do Rio de Janeiro, onde grassava foco desta doença. O Imperador recusou qualquer tratamento diferente oferecido a outros passageiros assim como agradeceu gentilmente o palácio que havia sido preparado para si durante a estada em Lisboa, preferindo hospedar-se em um hotel. O Imperador e a Imperatriz tiveram uma grande recepção dos lisboetas que já tinham muito ouvido falar do grande Imperador. Seu primeiro desejo foi o de visitar sua madrasta viúva de seu Pai o Imperador Dom Pedro I. Sobre a visita a ex imperatriz do Brasil, que ele não via desde aquele dia triste em sua infância em que o pai Dom Pedro I abdicando do trono do Brasil teve de deixar no País os infantes herdeiros do trono Dom Pedro escreveu: ...desembarquei no terreiro do Paço, indo logo às Janelas-Verdes (palácio onde residia Dona Amélia Augusta Eugenia Napoelona de Beauharnais) chorei de alegria e também de dor vendo minha Mãe tão carinhosa para mim, mas tão avelhantada e doente. O clima festivo em Lisboa continuou pela noite, com vários edifícios iluminados com capricho e imaginação, como a Rua do Alecrim, o Real Teatro Nacional dona Maria, alguns prédios do Chiado e da Rua do Ouro. Dom Pedro II e sua mulher não foram descansar, como seria de prever após aquele dia agitado, preferindo dar uma volta pelo Passeio Público. Tendo vasado este fato, imediatamente começou a chegar ao local uma multidão de umas seis mil pessoas, que queriam festejar os Imperadores. Ver um soberano passear na multidão era um espetáculo inédito e insólito para os portugueses, acostumados com as formalidades e a distância arrogante e protocolar da realeza. Foi uma visita memorável e nessa ocasião foi que Dom Luiz presenteou o Imperador Dom Pedro II com o magnífico aparelho de jantar que ficou conhecido como PII Grande.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada