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Porcelana

BARÃO DE TEFFÉ - PRATO EM PORCELANA, PERTENCENTE A ANTONIO LUIZ VON HOONHOTZ, BARÃO COM GRANDEZA DE TEFFÉ; ABA AZUL COBALTO ENTRE FRISOS DOURADOS COM MONOGRAMA "BT" ENTRELAÇADO SOB COROA DE VISCONDE; NO REVERSO MARCA DE GRANDE DEPOT DE PORCELAINE & FAIENCE; REPRODUZIDO À PÁGINA 334 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS FRANÇA, SÉC XIX. 23,5 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antônio Luís von Hoonholtz, primeiro e único barão de Tefé com honras de grandeza (Itaguaí, 9 de maio de 1837 Petrópolis, 6 de fevereiro de 1931) foi um nobre, militar, diplomata, geógrafo, político e literato brasileiro. Almirante da Marinha do Brasil, é notado principalmente como herói da Guerra do Paraguai, e como pai de Nair de Tefé von Hoonholtz, primeira-dama do Brasil, esposa do marechal Hermes da Fonseca. Filho do conde Frederico Guilherme von Hoonholtz e da condessa Joana Cristina van Engel Alt von Hoonholtz, ingressou aos quinze anos de idade na Academia de Marinha. Foi nomeado guarda-marinha em 1854. Recebeu seu primeiro comando, a Canhoneira Araguari, no posto de primeiro-tenente. A bordo dela, von Hoonholtz se notabilizaria pelas ações empreendidas na Guerra do Paraguai, sobretudo na batalha naval do Riachuelo. Pela sua atuação recebeu a medalha de prata do Riachuelo, a medalha do mérito militar e a medalha da campanha geral do Paraguai. Como capitão-tenente, comandou, ainda durante a guerra, a Corveta Niterói e o Encouraçado Bahia. Findas as hostilidades e já de volta ao Rio de Janeiro, receberia as insígnias de capitão-de-fragata em 1869. Foi agraciado com o título nobiliárquico de barão em 11 de junho de 1873, título nunca antes concedido a um capitão-de-fragata. Posteriormente recebeu o segundo baronato, este com honras de grandeza, e o título de grande do Império. Foi promovido a capitão-de-mar-e-guerra em 1878 e, posteriormente, a almirante(chefe de divisão), em 1883. Recebeu a promoção a vice-almirante em 1891, quando foi transferido para a reserva. Em 1912, foi reformado no mesmo posto tornando-se almirante. No decorrer de sua vida, recebeu o grau de oficial das imperiais ordens do Cruzeiro e da Rosa, além de ter recebido a grã-cruz da Imperial Ordem de São Bento de Avis e da Ordem de Isabel a Católica. O barão Antônio Luís von Hoonholtz foi também veador da última imperatriz do Brasil, D. Teresa Cristina, pertenceu ao Instituto de França juntamente a D. Pedro II, foi membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia de Ciências de Madrid, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, da Sociedade de Geografia Comercial de Paris, do Conselho Diretor da Sociedade Central de Imigração do Trinity Historical Society (Dallas, Texas), e presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, no Rio, e da Liga Marítima Brasileira. Além de ter sido vice-presidente do Instituto Politécnico do Rio de Janeiro. Foi o fundador e diretor do Serviço Hidrográfico do Império, e durante sua vida, exerceu os cargos públicos de diretor da hidrografia da marinha brasileira, membro do conselho diretor da Sociedade de Imigração, de chefe da comissão de demarcação de fronteiras com o Peru, de ministro plenipotenciário do Brasil na Bélgica, na Itália e na Áustria, e foi eleito senador do Brasil pelo Amazonas. O barão de Tefé viveu os últimos anos de sua vida em Petrópolis, em um dos solares da rua Silva Jardim. Como homenagem, o (H-42), um navio oceanográfico da Marinha do Brasil, recebeu a denominação de Navio Barão de Teffé. Casou-se aos 28 de março de 1868 com Maria Luísa Dodsworth, filha do inglês George John Dodsworth e de Maria Leocádia do Nascimento Lobo. Maria Luísa Dodsworth era irmã do 2.º barão de Javari, tia da condessa de Frontin, D. Maria Leocádia Dodsworth de Frontin, casada com o engenheiro Paulo de Frontin, conde de Frontin; e tia-avó de Henrique Dodsworth. Baronesa Maria Luísa pertencia a uma família tradicional do Rio de Janeiro. Tiveram quatro filhos: Nair de Tefé von Hoonholtz, considerada por Hermes Lima e por artistas e intelectuais, a primeira mulher caricaturista do mundo. Foi primeira-dama do Brasil, como esposa do presidente Hermes da Fonseca. Além de ter sido uma conceituada cantora, pianista e pintora. Álvaro de Tefé von Hoonholtz, oficial de registro de títulos e secretário da Presidência da República, foi o fundador da inovadora Revista da Semana - que posteriormente seria incorporada ao Jornal do BrasilOscar de Tefé von Hoonholtz, embaixador do Brasil. Otávio de Tefé von Hoonholtz, diplomata e escritor. Seu neto, Manuel de Teffé, filho de Oscar de Teffé, foi embaixador do Brasil e piloto de corrida de carros. Quando regressou da Europa, onde teve alguns êxitos neste esporte, teve a ideia de trazer para o Brasil o circuito de corridas de automóvel, a fim de promover o evento internacionalmente. A ideia foi aceita e levada ao então presidente da República, Getúlio Vargas, que prometeu todo o apoio. Na temporada oficial de turismo de 1933, o Automóvel Clube do Brasil promoveu o circuito NiemeyerGávea, com o título "1.º Prêmio Cidade do Rio de Janeiro", no domingo 1.º de outubro, que contou com a participação do piloto Chico Landi. Um bisneto do barão de Tefé foi o ator ítalo-brasileiro Anthony Steffen, filho de Manuel de Tefé, tendo nascido na embaixada do Brasil em Roma, no Palácio Pamphilj. E um sobrinho-bisneto foi o jurista e político brasileiro Darcy von Hoonholtz, deputado estadual à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

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Tipo: Porcelana

BARÃO DE TEFFÉ - PRATO EM PORCELANA, PERTENCENTE A ANTONIO LUIZ VON HOONHOTZ, BARÃO COM GRANDEZA DE TEFFÉ; ABA AZUL COBALTO ENTRE FRISOS DOURADOS COM MONOGRAMA "BT" ENTRELAÇADO SOB COROA DE VISCONDE; NO REVERSO MARCA DE GRANDE DEPOT DE PORCELAINE & FAIENCE; REPRODUZIDO À PÁGINA 334 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS FRANÇA, SÉC XIX. 23,5 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antônio Luís von Hoonholtz, primeiro e único barão de Tefé com honras de grandeza (Itaguaí, 9 de maio de 1837 Petrópolis, 6 de fevereiro de 1931) foi um nobre, militar, diplomata, geógrafo, político e literato brasileiro. Almirante da Marinha do Brasil, é notado principalmente como herói da Guerra do Paraguai, e como pai de Nair de Tefé von Hoonholtz, primeira-dama do Brasil, esposa do marechal Hermes da Fonseca. Filho do conde Frederico Guilherme von Hoonholtz e da condessa Joana Cristina van Engel Alt von Hoonholtz, ingressou aos quinze anos de idade na Academia de Marinha. Foi nomeado guarda-marinha em 1854. Recebeu seu primeiro comando, a Canhoneira Araguari, no posto de primeiro-tenente. A bordo dela, von Hoonholtz se notabilizaria pelas ações empreendidas na Guerra do Paraguai, sobretudo na batalha naval do Riachuelo. Pela sua atuação recebeu a medalha de prata do Riachuelo, a medalha do mérito militar e a medalha da campanha geral do Paraguai. Como capitão-tenente, comandou, ainda durante a guerra, a Corveta Niterói e o Encouraçado Bahia. Findas as hostilidades e já de volta ao Rio de Janeiro, receberia as insígnias de capitão-de-fragata em 1869. Foi agraciado com o título nobiliárquico de barão em 11 de junho de 1873, título nunca antes concedido a um capitão-de-fragata. Posteriormente recebeu o segundo baronato, este com honras de grandeza, e o título de grande do Império. Foi promovido a capitão-de-mar-e-guerra em 1878 e, posteriormente, a almirante(chefe de divisão), em 1883. Recebeu a promoção a vice-almirante em 1891, quando foi transferido para a reserva. Em 1912, foi reformado no mesmo posto tornando-se almirante. No decorrer de sua vida, recebeu o grau de oficial das imperiais ordens do Cruzeiro e da Rosa, além de ter recebido a grã-cruz da Imperial Ordem de São Bento de Avis e da Ordem de Isabel a Católica. O barão Antônio Luís von Hoonholtz foi também veador da última imperatriz do Brasil, D. Teresa Cristina, pertenceu ao Instituto de França juntamente a D. Pedro II, foi membro honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia de Ciências de Madrid, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, da Sociedade de Geografia Comercial de Paris, do Conselho Diretor da Sociedade Central de Imigração do Trinity Historical Society (Dallas, Texas), e presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, no Rio, e da Liga Marítima Brasileira. Além de ter sido vice-presidente do Instituto Politécnico do Rio de Janeiro. Foi o fundador e diretor do Serviço Hidrográfico do Império, e durante sua vida, exerceu os cargos públicos de diretor da hidrografia da marinha brasileira, membro do conselho diretor da Sociedade de Imigração, de chefe da comissão de demarcação de fronteiras com o Peru, de ministro plenipotenciário do Brasil na Bélgica, na Itália e na Áustria, e foi eleito senador do Brasil pelo Amazonas. O barão de Tefé viveu os últimos anos de sua vida em Petrópolis, em um dos solares da rua Silva Jardim. Como homenagem, o (H-42), um navio oceanográfico da Marinha do Brasil, recebeu a denominação de Navio Barão de Teffé. Casou-se aos 28 de março de 1868 com Maria Luísa Dodsworth, filha do inglês George John Dodsworth e de Maria Leocádia do Nascimento Lobo. Maria Luísa Dodsworth era irmã do 2.º barão de Javari, tia da condessa de Frontin, D. Maria Leocádia Dodsworth de Frontin, casada com o engenheiro Paulo de Frontin, conde de Frontin; e tia-avó de Henrique Dodsworth. Baronesa Maria Luísa pertencia a uma família tradicional do Rio de Janeiro. Tiveram quatro filhos: Nair de Tefé von Hoonholtz, considerada por Hermes Lima e por artistas e intelectuais, a primeira mulher caricaturista do mundo. Foi primeira-dama do Brasil, como esposa do presidente Hermes da Fonseca. Além de ter sido uma conceituada cantora, pianista e pintora. Álvaro de Tefé von Hoonholtz, oficial de registro de títulos e secretário da Presidência da República, foi o fundador da inovadora Revista da Semana - que posteriormente seria incorporada ao Jornal do BrasilOscar de Tefé von Hoonholtz, embaixador do Brasil. Otávio de Tefé von Hoonholtz, diplomata e escritor. Seu neto, Manuel de Teffé, filho de Oscar de Teffé, foi embaixador do Brasil e piloto de corrida de carros. Quando regressou da Europa, onde teve alguns êxitos neste esporte, teve a ideia de trazer para o Brasil o circuito de corridas de automóvel, a fim de promover o evento internacionalmente. A ideia foi aceita e levada ao então presidente da República, Getúlio Vargas, que prometeu todo o apoio. Na temporada oficial de turismo de 1933, o Automóvel Clube do Brasil promoveu o circuito NiemeyerGávea, com o título "1.º Prêmio Cidade do Rio de Janeiro", no domingo 1.º de outubro, que contou com a participação do piloto Chico Landi. Um bisneto do barão de Tefé foi o ator ítalo-brasileiro Anthony Steffen, filho de Manuel de Tefé, tendo nascido na embaixada do Brasil em Roma, no Palácio Pamphilj. E um sobrinho-bisneto foi o jurista e político brasileiro Darcy von Hoonholtz, deputado estadual à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada