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Música

ANTONIUS STRADIVARIUS ANTIGO VIOLINO COM SEU ARCO, RÉPLICA DE ÉPOCA DE UM STRADIVARIUS. ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL.. DENTRO DO VIOLINO PODE-SE LER A ETIQUETA COM INFORMAÇÃO ANTONIUS STRADIVARIUS CREMONENFIS FACIEBAT ANNO 1721. COPY JEROMY THIBOUVILLE-LAMY & CIE RUE REAUMUR MEDAILLE EXPOSICION MUNDIAL DE PARIS 1900 HORS CONCOURS . EM MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO SEM RACHADURAS NA MADEIRA, APENAS ALGUNS RISCOS NO VERNIZ. ALEMANHA. INICIO DO SEC. XX. 61 cm DE COMPRIMENTO (VIOLINO). Faltam cordas do violino e crina do arco. NOTA: Antonio Giacomo Stradivari (Cremona, 1644 Cremona, 18 de dezembro de 1737) ainda muito jovem foi discípulo de Nicola Amati, com quem supostamente teria aprendido ou aperfeiçoado a arte inconfundível de fazer instrumentos de corda, como violinos, violas e violoncelos, contrabaixos, violões e harpas. O período áureo de sua carreira foi entre 1700 e 1722, quando retomou o uso da Forma G (que significa grande) e assumiu idéias de estilo próprias, abandonando o "amatizzato" (período em que fazia seus violinos parecidos com os da família Amati) foi onde atingiu o auge da sonoridade e construiu seus violinos mais famosos, como o "Bets", em 1705, o "Cremonese", em 1715, o "Messiah" e o "Medici", ambos em 1716. Muitas das técnicas utilizadas por ele ainda não foram completamente desvendadas. Sabe-se que as madeiras usadas eram o Acero (Maple ou Bordo) para o fundo, ilhargas e braço e o Abeto (Spruce ou Fichte) para o tampo harmónico, nas partes da estrutura interna, como os troppos ou blocos por exemplo, eram feitos em Carvalho, já as contra-faixas de Abeto ou Salgueiro. Através de pesquisas aprofundadas, o bioquímico Joseph Nagyvary, concluiu que Stradivari usava no tratamento da madeira diversos tipos de minerais, que foram encontrados principalmente no tampo, mais de 30 tipos ao todo, sendo o bórax, ou tetraborato de sódio, o responsável por criar uma ponte entre as moléculas, que segundo ele, melhoraria a propagação do som, além de aumentar a rigidez da madeira conferindo ao timbre qualidades especiais. Simone Sacconi em seu famoso livro The Secrets of Stradivari, fala sobre um tapa-poros usado por Stradivarius que ele denomina de Vernice bianca (um composto de goma arábica, mel e clara de ovo), muitos pesquisadores acreditam que Stradivari também selecionava madeiras antigas, que provavelmente seriam obtidas de casas velhas que ele comprava. Há diversas teorias sobre a sonoridade de seus violinos. Uma delas diz que o segredo da sonoridade de seus instrumentos estava no verniz utilizado por ele, que acreditavam conter cinzas vulcânicas, o que tornava o instrumento mais duro e assim melhorando a sonoridade. Essa teoria ainda não foi comprovada por pesquisas. Outra lenda para o fato de seus violinos terem uma sonoridade superior, era porque ele selecionava madeiras de navios naufragados há anos. Com isso, a madeira ficava muitos anos em água salgada, o que fazia com que fosse mais dura. Também não há nenhuma prova científica sobre esse fato. Um outro fato (talvez o mais aceitável entre os cientistas), é que durante o período em que viveu o luthier, a Terra, e especialmente a Europa, estava passando por um período onde foram registradas temperaturas muito baixas. Por isso, as madeiras das árvores ficaram mais duras durante esse período. de uma forma ou de outra, são teorias, se verdadeiras ou falsas, cabe a ciência comprova-las, mas hoje é notório que seus instrumentos com mais de 300 anos de uso teêm um som muito apreciado por músicos, solistas e entusiastas. JÉRÔME THIBOUVILLE-LAMY & CIE , abreviado como "JTL" , foi uma empresa francesa de fabricação de instrumentos musicais , formada em meados do século 19 a partir da fusão de fabricantes pré-existentes. Foi baseado em Mirecourt , na França , e esteve ativo produzindo grande número de instrumentos de sopro de madeira , latão e cordas até meados do século XX. A empresa também produziu grandes quantidades de órgãos mecânicos e orgânicos entre 1880 e 1910. Alguns desses modelos foram feitos com licença da empresa Gavioli. O nome foi adotado por volta de 1867, depois que Louis Émile Jérôme Thibouville, sócio da fabricante de instrumentos Husson-Buthod-Thibouville, casou-se com Marguerite Hyacinthe Lamy, prima de seus parceiros de negócios, e depois de se tornar proprietário da firma renomeou-a usando seus nomes combinados. : Jérôme Thibouville-Lamy. Thibouville era descendente de uma linha de fabricantes de instrumentos de sopro e latão que remonta ao século XVI. No entanto, ele era principalmente um empreendedor que estava ansioso para desenvolver um negócio em instrumentos de cordas, e não era ele mesmo um luthier ou fabricante de arco. A empresa cresceu rapidamente e atingiu o pico de produção anual de mais de 150.000 instrumentos produzidos por mais de 1.000 luthiers. Em 1896, Alfred Acoulon se juntou à empresa para assumir a produção dos instrumentos. Em 1908, Hugues-Emile Blondelet, um fabricante de violinos de Mirecourt, entrou como co-diretor. Jérôme Thibouville-Lamy fechou as portas em 1969.

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Tipo: Música

ANTONIUS STRADIVARIUS ANTIGO VIOLINO COM SEU ARCO, RÉPLICA DE ÉPOCA DE UM STRADIVARIUS. ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL.. DENTRO DO VIOLINO PODE-SE LER A ETIQUETA COM INFORMAÇÃO ANTONIUS STRADIVARIUS CREMONENFIS FACIEBAT ANNO 1721. COPY JEROMY THIBOUVILLE-LAMY & CIE RUE REAUMUR MEDAILLE EXPOSICION MUNDIAL DE PARIS 1900 HORS CONCOURS . EM MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO SEM RACHADURAS NA MADEIRA, APENAS ALGUNS RISCOS NO VERNIZ. ALEMANHA. INICIO DO SEC. XX. 61 cm DE COMPRIMENTO (VIOLINO). Faltam cordas do violino e crina do arco. NOTA: Antonio Giacomo Stradivari (Cremona, 1644 Cremona, 18 de dezembro de 1737) ainda muito jovem foi discípulo de Nicola Amati, com quem supostamente teria aprendido ou aperfeiçoado a arte inconfundível de fazer instrumentos de corda, como violinos, violas e violoncelos, contrabaixos, violões e harpas. O período áureo de sua carreira foi entre 1700 e 1722, quando retomou o uso da Forma G (que significa grande) e assumiu idéias de estilo próprias, abandonando o "amatizzato" (período em que fazia seus violinos parecidos com os da família Amati) foi onde atingiu o auge da sonoridade e construiu seus violinos mais famosos, como o "Bets", em 1705, o "Cremonese", em 1715, o "Messiah" e o "Medici", ambos em 1716. Muitas das técnicas utilizadas por ele ainda não foram completamente desvendadas. Sabe-se que as madeiras usadas eram o Acero (Maple ou Bordo) para o fundo, ilhargas e braço e o Abeto (Spruce ou Fichte) para o tampo harmónico, nas partes da estrutura interna, como os troppos ou blocos por exemplo, eram feitos em Carvalho, já as contra-faixas de Abeto ou Salgueiro. Através de pesquisas aprofundadas, o bioquímico Joseph Nagyvary, concluiu que Stradivari usava no tratamento da madeira diversos tipos de minerais, que foram encontrados principalmente no tampo, mais de 30 tipos ao todo, sendo o bórax, ou tetraborato de sódio, o responsável por criar uma ponte entre as moléculas, que segundo ele, melhoraria a propagação do som, além de aumentar a rigidez da madeira conferindo ao timbre qualidades especiais. Simone Sacconi em seu famoso livro The Secrets of Stradivari, fala sobre um tapa-poros usado por Stradivarius que ele denomina de Vernice bianca (um composto de goma arábica, mel e clara de ovo), muitos pesquisadores acreditam que Stradivari também selecionava madeiras antigas, que provavelmente seriam obtidas de casas velhas que ele comprava. Há diversas teorias sobre a sonoridade de seus violinos. Uma delas diz que o segredo da sonoridade de seus instrumentos estava no verniz utilizado por ele, que acreditavam conter cinzas vulcânicas, o que tornava o instrumento mais duro e assim melhorando a sonoridade. Essa teoria ainda não foi comprovada por pesquisas. Outra lenda para o fato de seus violinos terem uma sonoridade superior, era porque ele selecionava madeiras de navios naufragados há anos. Com isso, a madeira ficava muitos anos em água salgada, o que fazia com que fosse mais dura. Também não há nenhuma prova científica sobre esse fato. Um outro fato (talvez o mais aceitável entre os cientistas), é que durante o período em que viveu o luthier, a Terra, e especialmente a Europa, estava passando por um período onde foram registradas temperaturas muito baixas. Por isso, as madeiras das árvores ficaram mais duras durante esse período. de uma forma ou de outra, são teorias, se verdadeiras ou falsas, cabe a ciência comprova-las, mas hoje é notório que seus instrumentos com mais de 300 anos de uso teêm um som muito apreciado por músicos, solistas e entusiastas. JÉRÔME THIBOUVILLE-LAMY & CIE , abreviado como "JTL" , foi uma empresa francesa de fabricação de instrumentos musicais , formada em meados do século 19 a partir da fusão de fabricantes pré-existentes. Foi baseado em Mirecourt , na França , e esteve ativo produzindo grande número de instrumentos de sopro de madeira , latão e cordas até meados do século XX. A empresa também produziu grandes quantidades de órgãos mecânicos e orgânicos entre 1880 e 1910. Alguns desses modelos foram feitos com licença da empresa Gavioli. O nome foi adotado por volta de 1867, depois que Louis Émile Jérôme Thibouville, sócio da fabricante de instrumentos Husson-Buthod-Thibouville, casou-se com Marguerite Hyacinthe Lamy, prima de seus parceiros de negócios, e depois de se tornar proprietário da firma renomeou-a usando seus nomes combinados. : Jérôme Thibouville-Lamy. Thibouville era descendente de uma linha de fabricantes de instrumentos de sopro e latão que remonta ao século XVI. No entanto, ele era principalmente um empreendedor que estava ansioso para desenvolver um negócio em instrumentos de cordas, e não era ele mesmo um luthier ou fabricante de arco. A empresa cresceu rapidamente e atingiu o pico de produção anual de mais de 150.000 instrumentos produzidos por mais de 1.000 luthiers. Em 1896, Alfred Acoulon se juntou à empresa para assumir a produção dos instrumentos. Em 1908, Hugues-Emile Blondelet, um fabricante de violinos de Mirecourt, entrou como co-diretor. Jérôme Thibouville-Lamy fechou as portas em 1969.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada