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Arte sacra

IMPORTANTE RELICÁRIO OITOCENTISTA EM MADEIRA CONTENDO ÓCULO E EM SEU INTERIOR RELICÁRIO EM PRATA DE LEI COM RELÍQUIA DE SÃO JOSÉ DE CUPERTINO. ITÁLIA, INICIO DO SEC. XIX. 54 CM DE ALTURA. NOTA: São José de Cupertino nasceu no dia 17 de junho de 1603, vilarejo de Cupertino, em Nápoles, Itália. Era filho de uma família pobre e cheia de dificuldades. Às vésperas de seu nascimento, sua família foi despejada por causa de dívidas do pai. No despejo, a família perdeu até os poucos móveis que tinha. Por isso, José nasceu num estábulo, na pobreza, assemelhando-se a Jesus já no nascimento. Sua vida, porém, seria marcada pela dificuldade e pela superação através da graça de Deus. Talvez por causa de toda a dificuldade que sua família passou, José cresceu com sérias dificuldades de aprendizado, tanto que não conseguiu aprender a ler. Teve sempre uma saúde muito fraca na infância e adolescência. Nessa fase, por várias vezes, esteve entre a vida e a morte. Além disso, possivelmente por alguma falta de coordenação motora, era desajeitado com as coisas, estabanado. Por isso, era quase sempre ridicularizado e motivo de chacota onde quer que chegava. Na linguagem de hoje, diríamos que José de Cupertino era vítima de bulling por causa de suas limitações. José de Cupertino sentiu-se chamado para a vida religiosa desde pequeno. Apesar de suas deficiências, tinha uma vida de oração profunda e uma intimidade com Deus tal, que frequentemente tinha êxtases e dons extraordinários. Quanto tinha dezessete anos, pediu para entrar na Ordem dos Frades Menores Conventuais, onde dois tios dele eram frades. Porém, foi recusado por causa de suas deficiências e também de sua aparência, que não ajudava muito. Rejeitado nos franciscanos, José de Cupertino tentou a Ordem dos Capuchinhos. Lá, os frades tentaram inseri-lo em vários ofícios, sem sucesso. Constantemente ele entrava em estases e, sem querer, quebrava louças e objetos do convento. Somando-se a isso sua pouca capacidade de aprender, os capuchinhos também sentiram-se forçados a dispensá-lo. Nessa ocasião, ele teve que tirar o hábito franciscano. Esta, para ele, foi a pior das provações. Tempos mais tarde, ele disse que foi como se sua pele tivesse sido arrancada. Depois de algum tempo, os Frades Conventuais o acolheram como cuidador de uma mula no Convento de Grotella. Aos poucos, todos viram que José de Cupertino tinha uma vida santa, apesar de toda a sua limitação. E, ao constatarem sua vida de oração, sua austeridade, seu espírito de obediência, seu amor manifesto para com todas as criaturas como São Francisco e os dons sobrenaturais que se manifestavam através dele, decidiram admiti-lo como frade. Contra toda a lógica humana, José de Cupertino sentia em seu coração o chamado não só para a vida religiosa, mas também para o sacerdócio. Sua dificuldade de aprender, porém, era grave. Ele simplesmente não conseguia. Assim, os frades iam levando o irmão José de Cupertino. E ele progredia pouco nos estudos. Chegou a época do exame para ser admitido como diácono. José entregou-se à Virgem Maria e foi fazer a prova. Na ocasião, ele foi interrogado pelo bispo de Nardo. Este pediu para José explicar o único trecho do Evangelho que ele, de fato, sabia: "Felizes as entranhas que Te trouxeram". José foi admirável em sua resposta e foi aprovado, para o espanto de todos. Após mais um tempo de estudos e dificuldades imensas, chegou o momento do exame oral, diante do Bispo de Castro. José de Cupertino foi juntamente com os outros confrades. Mais uma vez ele confiou-se a Nossa Senhora, pois sabia que, humanamente, não passaria. O bispo, porém, interrogou alguns e ficou tão admirado com as respostas precisas e sábias destes, que decidiu aprovar todos os outros sem examiná-los. Dentre eles estava São José de Cupertino. Assim, o pobre analfabeto José de Cupertino tornou-se padre pela vontade de Deus. Por isso, ele se tornou o padroeiro dos estudantes. Como sacerdote, São José de Cupertino destacou-se pela santidade e pela sabedoria extraordinária que Deus lhe dava. Tanto que teólogos, bispos, príncipes, reis e até o Papa vinham de longe para ouvi-lo. Multidões começaram a acorrer onde quer que ele estivesse, famintos de Deus, do amor e da sabedoria que emanava de sua vida e de suas palavras. Porém, apesar de tudo isso, ele não deixou sua vida simples de frade franciscano. Cuidava dos animais, limpava o chão, lavava as louças e fazia sempre os serviços mais simples. Trabalhava muito, a ponto de ele mesmo se apelidar de irmão Burro. A vida de São José de Cupertino sempre foi marcada pelos dons extraordinários. Estes manifestavam-se sempre, conforme a vontade de Deus. Percebia a alma das pessoas e aconselhava sobre aquilo que elas mais precisavam. Através dessas manifestações, Deus curava o coração de muitos que o procuravam. Acabava com desavenças, reconciliava inimigos e levava a misericórdia de Deus. Além disso, tinha o dom da levitação e dos êxtases nos momentos de oração. E isso acontecia quase que constantemente quando celebra a santa missa e quando rezava. A fama de santidade e os dons extraordinários manifestados na vida de São José de Cupertino despertaram até mesmo a inquisição. Tanto que, em 1653 ele foi transferido para obrigado a sair de Assis. Foi enviado para Petra Rúbia e, mais tarde, para Fossombrone, para que ele ficasse isolado até mesmo da comunidade dos capuchinhos. E ele tudo aceitou com obediência e humildade, sem murmuração. Os frades pediram, mas não conseguiram tê-lo de volta. Quatro anos depois, em 1657, São José de Cupertino foi transferido para Ósio, que ficava perto de Loreto. Quando chegou lá, disse: "Este é o lugar de meu descanso". Ele viveu ali mais seis anos e faleceu no dia 17 de setembro de 1663. Imediatamente começaram as peregrinações ao seu túmulo e graças sobre graças foram alcançadas por milhares de fiéis através de sua intercessão. No ano 1767 foi canonizado pelo Papa Clemente XIII.

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Tipo: Arte sacra

IMPORTANTE RELICÁRIO OITOCENTISTA EM MADEIRA CONTENDO ÓCULO E EM SEU INTERIOR RELICÁRIO EM PRATA DE LEI COM RELÍQUIA DE SÃO JOSÉ DE CUPERTINO. ITÁLIA, INICIO DO SEC. XIX. 54 CM DE ALTURA. NOTA: São José de Cupertino nasceu no dia 17 de junho de 1603, vilarejo de Cupertino, em Nápoles, Itália. Era filho de uma família pobre e cheia de dificuldades. Às vésperas de seu nascimento, sua família foi despejada por causa de dívidas do pai. No despejo, a família perdeu até os poucos móveis que tinha. Por isso, José nasceu num estábulo, na pobreza, assemelhando-se a Jesus já no nascimento. Sua vida, porém, seria marcada pela dificuldade e pela superação através da graça de Deus. Talvez por causa de toda a dificuldade que sua família passou, José cresceu com sérias dificuldades de aprendizado, tanto que não conseguiu aprender a ler. Teve sempre uma saúde muito fraca na infância e adolescência. Nessa fase, por várias vezes, esteve entre a vida e a morte. Além disso, possivelmente por alguma falta de coordenação motora, era desajeitado com as coisas, estabanado. Por isso, era quase sempre ridicularizado e motivo de chacota onde quer que chegava. Na linguagem de hoje, diríamos que José de Cupertino era vítima de bulling por causa de suas limitações. José de Cupertino sentiu-se chamado para a vida religiosa desde pequeno. Apesar de suas deficiências, tinha uma vida de oração profunda e uma intimidade com Deus tal, que frequentemente tinha êxtases e dons extraordinários. Quanto tinha dezessete anos, pediu para entrar na Ordem dos Frades Menores Conventuais, onde dois tios dele eram frades. Porém, foi recusado por causa de suas deficiências e também de sua aparência, que não ajudava muito. Rejeitado nos franciscanos, José de Cupertino tentou a Ordem dos Capuchinhos. Lá, os frades tentaram inseri-lo em vários ofícios, sem sucesso. Constantemente ele entrava em estases e, sem querer, quebrava louças e objetos do convento. Somando-se a isso sua pouca capacidade de aprender, os capuchinhos também sentiram-se forçados a dispensá-lo. Nessa ocasião, ele teve que tirar o hábito franciscano. Esta, para ele, foi a pior das provações. Tempos mais tarde, ele disse que foi como se sua pele tivesse sido arrancada. Depois de algum tempo, os Frades Conventuais o acolheram como cuidador de uma mula no Convento de Grotella. Aos poucos, todos viram que José de Cupertino tinha uma vida santa, apesar de toda a sua limitação. E, ao constatarem sua vida de oração, sua austeridade, seu espírito de obediência, seu amor manifesto para com todas as criaturas como São Francisco e os dons sobrenaturais que se manifestavam através dele, decidiram admiti-lo como frade. Contra toda a lógica humana, José de Cupertino sentia em seu coração o chamado não só para a vida religiosa, mas também para o sacerdócio. Sua dificuldade de aprender, porém, era grave. Ele simplesmente não conseguia. Assim, os frades iam levando o irmão José de Cupertino. E ele progredia pouco nos estudos. Chegou a época do exame para ser admitido como diácono. José entregou-se à Virgem Maria e foi fazer a prova. Na ocasião, ele foi interrogado pelo bispo de Nardo. Este pediu para José explicar o único trecho do Evangelho que ele, de fato, sabia: "Felizes as entranhas que Te trouxeram". José foi admirável em sua resposta e foi aprovado, para o espanto de todos. Após mais um tempo de estudos e dificuldades imensas, chegou o momento do exame oral, diante do Bispo de Castro. José de Cupertino foi juntamente com os outros confrades. Mais uma vez ele confiou-se a Nossa Senhora, pois sabia que, humanamente, não passaria. O bispo, porém, interrogou alguns e ficou tão admirado com as respostas precisas e sábias destes, que decidiu aprovar todos os outros sem examiná-los. Dentre eles estava São José de Cupertino. Assim, o pobre analfabeto José de Cupertino tornou-se padre pela vontade de Deus. Por isso, ele se tornou o padroeiro dos estudantes. Como sacerdote, São José de Cupertino destacou-se pela santidade e pela sabedoria extraordinária que Deus lhe dava. Tanto que teólogos, bispos, príncipes, reis e até o Papa vinham de longe para ouvi-lo. Multidões começaram a acorrer onde quer que ele estivesse, famintos de Deus, do amor e da sabedoria que emanava de sua vida e de suas palavras. Porém, apesar de tudo isso, ele não deixou sua vida simples de frade franciscano. Cuidava dos animais, limpava o chão, lavava as louças e fazia sempre os serviços mais simples. Trabalhava muito, a ponto de ele mesmo se apelidar de irmão Burro. A vida de São José de Cupertino sempre foi marcada pelos dons extraordinários. Estes manifestavam-se sempre, conforme a vontade de Deus. Percebia a alma das pessoas e aconselhava sobre aquilo que elas mais precisavam. Através dessas manifestações, Deus curava o coração de muitos que o procuravam. Acabava com desavenças, reconciliava inimigos e levava a misericórdia de Deus. Além disso, tinha o dom da levitação e dos êxtases nos momentos de oração. E isso acontecia quase que constantemente quando celebra a santa missa e quando rezava. A fama de santidade e os dons extraordinários manifestados na vida de São José de Cupertino despertaram até mesmo a inquisição. Tanto que, em 1653 ele foi transferido para obrigado a sair de Assis. Foi enviado para Petra Rúbia e, mais tarde, para Fossombrone, para que ele ficasse isolado até mesmo da comunidade dos capuchinhos. E ele tudo aceitou com obediência e humildade, sem murmuração. Os frades pediram, mas não conseguiram tê-lo de volta. Quatro anos depois, em 1657, São José de Cupertino foi transferido para Ósio, que ficava perto de Loreto. Quando chegou lá, disse: "Este é o lugar de meu descanso". Ele viveu ali mais seis anos e faleceu no dia 17 de setembro de 1663. Imediatamente começaram as peregrinações ao seu túmulo e graças sobre graças foram alcançadas por milhares de fiéis através de sua intercessão. No ano 1767 foi canonizado pelo Papa Clemente XIII.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada