Lote 134
Carregando...

Tipo:
Mobiliário

SOFÁ MARCOS (1961) - SÉRGIO RODRIGUES (COM SÊLO DA OCA) ICÔNICO SOFÁ MARCOS CONSTRUÍDO EM JACARANDÁ. PROJETADO COMO DIVISOR DE AMBIENTES, POSSUI NA TRASEIRA DUAS ELEGANTES PRATELEIRAS A GUIZA DE EXPOSITORES. FORRAÇÃO EM COURO SINTÉTICO NA TONALIDADE PRETA. LATERAIS DOTADAS DE DUAS TRAVESSAS EM LINHAS RETAS. POSSUI SELO DA OCA. PEÇA IMPORTANTE E CATALOGADA NO LIVRO "Sérgio Rodrigues", por Soraia Cals, ICATU, PAG 273. BRASIL, INICIO DA DECADA DE 60. 1,95 (L) X 79 (h) X 123 (p)NOTA: De todos os designers brasileiros, Sérgio Rodrigues talvez seja o mais profundamente comprometido com os valores e materiais da terra, tendo se arraigado definitivamente a formas e padrões de nossa cultura. Desde garoto Sérgio se apaixonou pelos trabalhos de marcenaria, artesanato e madeira, atendo-se, durante várias horas, na observação dos milagres que Chico Bastos fazia numa pequena oficina de fundo de quintal. Como estudante da Faculdade Nacional de Arquitetura na qual ingressou em 1947, acompanhou o grande desenvolvimento da Arquitetura no Brasil, sempre notando a nítida defasagem que existia entre a obra arquitetônica e os equipamentos de interiores. Visando compreender as razões desse fenômeno, aprofundou-se em estudos sobre a evolução do mobiliário contemporâneo. . Em 1949, atua como professor assistente de David Xavier de Azambuja, que, em 1951, o convida a participar da elaboração do projeto doCentro Cívico de Curitiba, com os arquitetosOlavo Redig de Campos (1906-1984)e Flávio Regis do Nascimento, por intermédio de quem conheceLucio Costa (1902-1998). Rodrigues forma-se em arquitetura em 1951. Transfere-se para Curitiba, onde cria a Móveis Artesanal Paranaense, em sociedade com os irmãos Hauner, que em 1954 contratam-no para comandar o setor de criação de arquitetura de interiores de sua nova empresa, a Forma S.A., em São Paulo. Nesse período, entra em contato com a produção de diversos designers europeus, conheceGregori Warchavchik (1896-1972)eLina Bo Bardi (1914-1992). Em 1955, pede demissão da Forma, e volta ao Rio de Janeiro. Alimenta a ideia de criar um espaço de produção e comercialização do design brasileiro, que se concretiza com a abertura da Oca, em 1955. Cria na década de 1950 as poltronasMole,Lúcio CostaeOscar Niemeyer. De 1959 a 1960, faz os primeiros estudos do SR2 - Sistema de Industrialização de Elementos Modulados Pré-Fabricados para Construção de Arquitetura Habitacional em Madeira. Os protótipos das construções são expostos noMuseu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). O sistema é utilizado na construção do Iate Clube de Brasília e de dois pavilhões de hospedagem e restaurante da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Com uma variação da poltronaMole, recebe o primeiro prêmio noConcorso Internazionale Del Mobile, em 1961, em Cantù, na Itália, escolhido entre mais de 400 convidados de 35 países. Tal premiação dá projeção internacional a sua carreira como designer de móveis. Produzida na Itália pela ISA, a poltrona foi exportada para vários países com o nome deSheriff. Com o objetivo de comercializar móveis produzidos em série a preços acessíveis, cria em 1963 a empresa Meia-Pataca, que se mantém no mercado até 1968. Nesse ano, vende a Oca e monta ateliê no Rio de Janeiro, onde trabalha com arquitetura de interiores para residências, escritórios e hotéis e realiza projetos para o Banco Central em Brasília e a sede da Editora Bloch, no Rio de Janeiro, além de desenvolver linhas de móveis para produção industrial. Participa da exposição Mobiliário Brasileiro - Premissas e Realidade, noMuseu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Recebe o Prêmio Lapiz de Plata na Bienal de Arquitetura de Buenos Aires pelo conjunto de sua obra, em 1987. Participa, com Lucio Costa eZanine Caldas (1919-2001), da Mostra Brasile 93 - La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália. Apresenta em 1991, na exposição Falando de Cadeira no MAM/RJ, diversos trabalhos realizados desde os anos 1950. Obtém em 2006, o 1º lugar na categoria mobiliário na 20ª edição do prêmio Design do, em São Paulo, com a poltrona Diz. Foi um dos mais importantes designers de móveis do Brasil, ao lado de nomes como Joaquim Tenreiro (1906-1992)e Zanine Caldas, Sérgio Rodrigues tem um papel decisivo na história do mobiliário brasileiro. Autor de vasta obra, inicia a carreira como designer na década de 1950, no Rio de Janeiro, período de consolidação da arquitetura moderna. Em expressa crítica ao ecletismo, desenvolve móveis condizentes com os novos espaços da arquitetura. São de 1956 duas criações bastante conhecidas, a cadeiraCD-7ouLucio Costa, de madeira maciça torneada e assento em palhinha - assim apelidada em homenagem ao arquiteto, grande incentivador do trabalho de Rodrigues - e a poltronaPL-7JockeyouOscar Niemeyer, com estrutura de madeira e trançado de palhinha, braços esculpidos como peças únicas, com desenho anatômico, solução construtiva considerada autenticamente brasileira por Lucio Costa, embora possam ser percebidas semelhanças com certos trabalhos do arquiteto e designer dinamarquês Finn Juhl (1912-1989). Num período em que os critérios de nacionalidade e originalidade pautam os julgamentos estéticos na arquitetura e nas artes visuais, diversos comentadores das realizações de Rodrigues, entre eles Lucio Costa, difundem uma interpretação de seu trabalho como exemplar da singularidade brasileira. Sua criação mais famosa é a poltrona Mole, de 1957. Confortável e robusta, é considerada um símbolo do design nacional. Tal viés de brasilidade é reforçado pelo comentário do relatório do concurso em Cantù, em 1961, que justifica o 1º prêmio dado à peça pelos critérios de modernidade e expressão de regionalidade. O desejo de conceber um móvel que expressasse a identidade nacional é professado pelo próprio autor e enfatizado por vários comentadores e estudiosos,2que associam a poltrona a um modo brasileiro de sentar, a idéias como preguiça e relaxamento, e enfatizam a sintonia dos móveis de Rodrigues com a descontração, informalidade e contestação de um novo estilo de vida da juventude dos anos 1960. Consideram-na uma originalidade, embora a Mole remeta a criações como a670,de Charles Eames (1907-1978). De fato, o móvel contrasta com os padrões da época, dos delgados pés palitos, trazendo a grossura e a robustez da estrutura de madeira torneada, com correias de couro que formam uma cesta para receber os almofadões, também de couro, o que possibilita ao usuário moldar o corpo anatomicamente ao sentar-se. A poltrona, que integra o acervo do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York, é até hoje um sucesso de vendas. Rodrigues recebe em 1958 um convite para elaborar peças do mobiliário para o edifício do Congresso Nacional, em Brasília, então em construção. Para a sala de espera, projeta a poltronaPO-3, que recebe mais tarde o nome deBeto, com estrutura de aço cromado e braço de madeira de lei, assento e encosto de espuma. Produz, em 1960, a mesa que fica conhecida comoItamaraty, para o Ministério das Relações Exteriores de Brasília, projeto deOscar Niemeyer (1907-2012). Com pequenas variações, o mobiliário é usado na Embaixada do Brasil em Roma. A convite de Darcy Ribeiro, então reitor da UnB, cria em 1962 os assentos do auditório dos Candangos, projetado pelo arquitetoAlcides da Rocha Miranda (1909-2001), para o que encontra uma criativa solução construtiva: o uso de balancins, que conferem mais conforto e facilitam a passagem de transeuntes. De concepção semelhante é a poltrona criada em 1965 para o auditório Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/DF), de Brasília, menção honrosa no concurso do IAB naquele ano, utilizada em vários auditórios brasileiros, como o Anhembi e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo. Outra poltrona célebre é aTonico, criada em 1963 para a empresa Meia-Pataca, com almofada roliça para apoio do pescoço, sustentado por cintas reguláveis. De 1973 é a poltronaLeve Kilin PL-104, de madeira maciça e assento e encosto de lona ou couro, premiada pelo IAB em 1975. Na década de 1980, elabora projetos para hotéis, como a cadeiraDAAVe a poltronaJúlia. Nos anos 1990 continua a desenhar móveis, como as cadeirasChicoeAdolpho, feitas para a sala de reuniões da Editora Bloch. A irreverência que marca seus projetos o acompanha ao longo de mais de 50 anos de carreira ininterrupta, notada em projetos, como a espreguiçadeiraNina, de 1992, cujo desenho remete a uma caravela de Pedro Álvares Cabral, na qual ressalta a busca pelo conforto do repouso, com direito a um apoio para livros. O exame de sua vasta produção de mobiliário permite perceber a preferência pela madeira como material principal, utilizada muitas vezes combinada com o couro ou a palhinha, outras com estofados de tecidos de fibras naturais, como o algodão e a lona e, em menor freqüência, com metal. Vale ressaltar, além do caráter inovador das peças produzidas para a Oca, a importância dessa empresa para o desenvolvimento da indústria de móveis modernos no Brasil, por sua contribuição na difusão do design brasileiro e sua aceitação no mercado. Criada em 1955 como um estúdio de arquitetura de interiores, e galeria de arte, a Ocar surge estimulada pela excelente fase por que passava a arquitetura nacional. De sua atuação como arquiteto, relativamente obliterada pela notoriedade como designer de móveis, destaca-se a idealização doSR2, sistema composto de elementos de madeira pré-fabricados para a construção de arquitetura habitacional. Na década de 1960, foram produzidas e montadas centenas de unidades, muitas delas na floresta amazônica, entre casas, conjuntos habitacionais, pousadas, clubes, restaurantes e postos ambulatoriais (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa230381/sergio-rodrigues).

Peça

Visitas: 2045

Tipo: Mobiliário

SOFÁ MARCOS (1961) - SÉRGIO RODRIGUES (COM SÊLO DA OCA) ICÔNICO SOFÁ MARCOS CONSTRUÍDO EM JACARANDÁ. PROJETADO COMO DIVISOR DE AMBIENTES, POSSUI NA TRASEIRA DUAS ELEGANTES PRATELEIRAS A GUIZA DE EXPOSITORES. FORRAÇÃO EM COURO SINTÉTICO NA TONALIDADE PRETA. LATERAIS DOTADAS DE DUAS TRAVESSAS EM LINHAS RETAS. POSSUI SELO DA OCA. PEÇA IMPORTANTE E CATALOGADA NO LIVRO "Sérgio Rodrigues", por Soraia Cals, ICATU, PAG 273. BRASIL, INICIO DA DECADA DE 60. 1,95 (L) X 79 (h) X 123 (p)NOTA: De todos os designers brasileiros, Sérgio Rodrigues talvez seja o mais profundamente comprometido com os valores e materiais da terra, tendo se arraigado definitivamente a formas e padrões de nossa cultura. Desde garoto Sérgio se apaixonou pelos trabalhos de marcenaria, artesanato e madeira, atendo-se, durante várias horas, na observação dos milagres que Chico Bastos fazia numa pequena oficina de fundo de quintal. Como estudante da Faculdade Nacional de Arquitetura na qual ingressou em 1947, acompanhou o grande desenvolvimento da Arquitetura no Brasil, sempre notando a nítida defasagem que existia entre a obra arquitetônica e os equipamentos de interiores. Visando compreender as razões desse fenômeno, aprofundou-se em estudos sobre a evolução do mobiliário contemporâneo. . Em 1949, atua como professor assistente de David Xavier de Azambuja, que, em 1951, o convida a participar da elaboração do projeto doCentro Cívico de Curitiba, com os arquitetosOlavo Redig de Campos (1906-1984)e Flávio Regis do Nascimento, por intermédio de quem conheceLucio Costa (1902-1998). Rodrigues forma-se em arquitetura em 1951. Transfere-se para Curitiba, onde cria a Móveis Artesanal Paranaense, em sociedade com os irmãos Hauner, que em 1954 contratam-no para comandar o setor de criação de arquitetura de interiores de sua nova empresa, a Forma S.A., em São Paulo. Nesse período, entra em contato com a produção de diversos designers europeus, conheceGregori Warchavchik (1896-1972)eLina Bo Bardi (1914-1992). Em 1955, pede demissão da Forma, e volta ao Rio de Janeiro. Alimenta a ideia de criar um espaço de produção e comercialização do design brasileiro, que se concretiza com a abertura da Oca, em 1955. Cria na década de 1950 as poltronasMole,Lúcio CostaeOscar Niemeyer. De 1959 a 1960, faz os primeiros estudos do SR2 - Sistema de Industrialização de Elementos Modulados Pré-Fabricados para Construção de Arquitetura Habitacional em Madeira. Os protótipos das construções são expostos noMuseu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). O sistema é utilizado na construção do Iate Clube de Brasília e de dois pavilhões de hospedagem e restaurante da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Com uma variação da poltronaMole, recebe o primeiro prêmio noConcorso Internazionale Del Mobile, em 1961, em Cantù, na Itália, escolhido entre mais de 400 convidados de 35 países. Tal premiação dá projeção internacional a sua carreira como designer de móveis. Produzida na Itália pela ISA, a poltrona foi exportada para vários países com o nome deSheriff. Com o objetivo de comercializar móveis produzidos em série a preços acessíveis, cria em 1963 a empresa Meia-Pataca, que se mantém no mercado até 1968. Nesse ano, vende a Oca e monta ateliê no Rio de Janeiro, onde trabalha com arquitetura de interiores para residências, escritórios e hotéis e realiza projetos para o Banco Central em Brasília e a sede da Editora Bloch, no Rio de Janeiro, além de desenvolver linhas de móveis para produção industrial. Participa da exposição Mobiliário Brasileiro - Premissas e Realidade, noMuseu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Recebe o Prêmio Lapiz de Plata na Bienal de Arquitetura de Buenos Aires pelo conjunto de sua obra, em 1987. Participa, com Lucio Costa eZanine Caldas (1919-2001), da Mostra Brasile 93 - La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália. Apresenta em 1991, na exposição Falando de Cadeira no MAM/RJ, diversos trabalhos realizados desde os anos 1950. Obtém em 2006, o 1º lugar na categoria mobiliário na 20ª edição do prêmio Design do, em São Paulo, com a poltrona Diz. Foi um dos mais importantes designers de móveis do Brasil, ao lado de nomes como Joaquim Tenreiro (1906-1992)e Zanine Caldas, Sérgio Rodrigues tem um papel decisivo na história do mobiliário brasileiro. Autor de vasta obra, inicia a carreira como designer na década de 1950, no Rio de Janeiro, período de consolidação da arquitetura moderna. Em expressa crítica ao ecletismo, desenvolve móveis condizentes com os novos espaços da arquitetura. São de 1956 duas criações bastante conhecidas, a cadeiraCD-7ouLucio Costa, de madeira maciça torneada e assento em palhinha - assim apelidada em homenagem ao arquiteto, grande incentivador do trabalho de Rodrigues - e a poltronaPL-7JockeyouOscar Niemeyer, com estrutura de madeira e trançado de palhinha, braços esculpidos como peças únicas, com desenho anatômico, solução construtiva considerada autenticamente brasileira por Lucio Costa, embora possam ser percebidas semelhanças com certos trabalhos do arquiteto e designer dinamarquês Finn Juhl (1912-1989). Num período em que os critérios de nacionalidade e originalidade pautam os julgamentos estéticos na arquitetura e nas artes visuais, diversos comentadores das realizações de Rodrigues, entre eles Lucio Costa, difundem uma interpretação de seu trabalho como exemplar da singularidade brasileira. Sua criação mais famosa é a poltrona Mole, de 1957. Confortável e robusta, é considerada um símbolo do design nacional. Tal viés de brasilidade é reforçado pelo comentário do relatório do concurso em Cantù, em 1961, que justifica o 1º prêmio dado à peça pelos critérios de modernidade e expressão de regionalidade. O desejo de conceber um móvel que expressasse a identidade nacional é professado pelo próprio autor e enfatizado por vários comentadores e estudiosos,2que associam a poltrona a um modo brasileiro de sentar, a idéias como preguiça e relaxamento, e enfatizam a sintonia dos móveis de Rodrigues com a descontração, informalidade e contestação de um novo estilo de vida da juventude dos anos 1960. Consideram-na uma originalidade, embora a Mole remeta a criações como a670,de Charles Eames (1907-1978). De fato, o móvel contrasta com os padrões da época, dos delgados pés palitos, trazendo a grossura e a robustez da estrutura de madeira torneada, com correias de couro que formam uma cesta para receber os almofadões, também de couro, o que possibilita ao usuário moldar o corpo anatomicamente ao sentar-se. A poltrona, que integra o acervo do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York, é até hoje um sucesso de vendas. Rodrigues recebe em 1958 um convite para elaborar peças do mobiliário para o edifício do Congresso Nacional, em Brasília, então em construção. Para a sala de espera, projeta a poltronaPO-3, que recebe mais tarde o nome deBeto, com estrutura de aço cromado e braço de madeira de lei, assento e encosto de espuma. Produz, em 1960, a mesa que fica conhecida comoItamaraty, para o Ministério das Relações Exteriores de Brasília, projeto deOscar Niemeyer (1907-2012). Com pequenas variações, o mobiliário é usado na Embaixada do Brasil em Roma. A convite de Darcy Ribeiro, então reitor da UnB, cria em 1962 os assentos do auditório dos Candangos, projetado pelo arquitetoAlcides da Rocha Miranda (1909-2001), para o que encontra uma criativa solução construtiva: o uso de balancins, que conferem mais conforto e facilitam a passagem de transeuntes. De concepção semelhante é a poltrona criada em 1965 para o auditório Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/DF), de Brasília, menção honrosa no concurso do IAB naquele ano, utilizada em vários auditórios brasileiros, como o Anhembi e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo. Outra poltrona célebre é aTonico, criada em 1963 para a empresa Meia-Pataca, com almofada roliça para apoio do pescoço, sustentado por cintas reguláveis. De 1973 é a poltronaLeve Kilin PL-104, de madeira maciça e assento e encosto de lona ou couro, premiada pelo IAB em 1975. Na década de 1980, elabora projetos para hotéis, como a cadeiraDAAVe a poltronaJúlia. Nos anos 1990 continua a desenhar móveis, como as cadeirasChicoeAdolpho, feitas para a sala de reuniões da Editora Bloch. A irreverência que marca seus projetos o acompanha ao longo de mais de 50 anos de carreira ininterrupta, notada em projetos, como a espreguiçadeiraNina, de 1992, cujo desenho remete a uma caravela de Pedro Álvares Cabral, na qual ressalta a busca pelo conforto do repouso, com direito a um apoio para livros. O exame de sua vasta produção de mobiliário permite perceber a preferência pela madeira como material principal, utilizada muitas vezes combinada com o couro ou a palhinha, outras com estofados de tecidos de fibras naturais, como o algodão e a lona e, em menor freqüência, com metal. Vale ressaltar, além do caráter inovador das peças produzidas para a Oca, a importância dessa empresa para o desenvolvimento da indústria de móveis modernos no Brasil, por sua contribuição na difusão do design brasileiro e sua aceitação no mercado. Criada em 1955 como um estúdio de arquitetura de interiores, e galeria de arte, a Ocar surge estimulada pela excelente fase por que passava a arquitetura nacional. De sua atuação como arquiteto, relativamente obliterada pela notoriedade como designer de móveis, destaca-se a idealização doSR2, sistema composto de elementos de madeira pré-fabricados para a construção de arquitetura habitacional. Na década de 1960, foram produzidas e montadas centenas de unidades, muitas delas na floresta amazônica, entre casas, conjuntos habitacionais, pousadas, clubes, restaurantes e postos ambulatoriais (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa230381/sergio-rodrigues).

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada