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Porcelana

VISCONDE DE SAPUCAÍ - Luiz Matheus Maylasky - Prato RASO EM porcelana, aba delimitada por filete dourado e friso EM LAUREL; no centro da caldeira inicial S sobre duplo S invertido, pertencente a Luiz Mateus Maylasky; no reverso marcaCharles Pillivuyt; 21,5 cm de diâmetro. Reproduzido à página 72 do livro Louça Histórica do Museu de Arte da Bahia. França, séc. XIX. 23 CM DE DIAMETRONOTA: Luiz Matheus Maylasky, visconde de Sapucaí(Koice,21 de agostode1838Nice,15 de novembrode1906), foi ummilitaraustro-húngaro. Nasceu no atual território daEslováquia. Ainda na metade do sec. XIX, chegou a Sorocaba, São Paulo. Foi acolhido pelos padres do mosteiro, logo estes, reconheceram que tratava-se de alguém de raros conhecimentos, pois falava diversos idiomas e, com especialidade o latim. Conseguiu desde logo, grangear simpatias entre o povo da cidade. Uma vez assim relacionado pelo seu modo culto, tornou-se em pouco tempo o homem, que mais tarde, devia prestar relevante serviços ao povo paulista. Em Sorocaba, na rua da quitanda, hoje rua Maylasky, esquina da rua da Penha, existia num prédio antiquíssimo, um velho descaroçador de algodão movido à vapor ao qual muito tempo não funcionava, devido à sérios desarranjos na máquina. Maylasky, sabendo disso, para ali dirigiu-se afim de examinar o abandonado utensílio. Por conhecer um pouco de mecânica, e tinha certeza prática e afinidade para qualquer ramo de serviço, comprometeu-se reparar os estragos do descaroçador, o que fez, deixando em condições de funcionar. Corria o ano de 1867, era das ainda das famosas Feiras de Sorocaba. Não havia nenhuma fábrica na cidade, a não ser, algumas máquinas de beneficiar algodão. Surgiu dali sua primeira iniciativa: estabelecer em Sorocaba o "Trust" do algodão. Vale lembrar que nos Estados Unidos da América estava ocorrendo a "Guerra da Sessesão" onde, devido a isso, estagnara-se a cultura do algodão, criando assim, a oportunidade de novos fornecedores de estabelecerem o comércio desde produto no mercado europeu, em especial à Inglaterra. Maylasky estabeleceu-se com um grande armazém na Rua do Commercio (hoje Barão do rio Branco). Comprava algodão e, depois de beneficiar, o remetia para os centros industriais e para o estrangeiro o que resultou de, em pouco tempo, adquirir confiança na praça de São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Maylasky instruía também os pequenos lavradores, auxiliando em seus plantios e até com dinheiro, tornando-se com isso, pessoa relevante na sociedade sorocabana. Em 1868 resolveu Maylasky fundar uma fábrica de tecidos em Sorocaba. Transposto o maquinário à cidade, construiu um vasto barracão para estabelecer sua fábrica, cujo prédio serviu mais tarde, para as oficinas da locomoção da "Sorocabana". Já em 1869, surgiu a idéia dos Ituanos de construírem uma via férrea ligando Jundiaí a Itu. Face ao alto custo do empreendimento, capitalistas sorocabanos foram convidados para entrarem como acionistas da "Companhia Ituana" que formara-se para construir a linha. Maylasky se pôs à frente, convidando as pessoas de relevância da cidade para o levantamento do capital necessário. Porém, era de interesse dos sorocabanos de que esta linha não ficasse só até Itu e sim, que se estendesse até Sorocaba para que também se beneficiasse da ligação férrea. Consta que nessa reunião - efetuada em 20 de janeiro de 1870 - na qual a comissão sorocabana foi muito mal recebida, estimulou Maylasky a organizar e fundar em Sorocaba, em 1871 a "Companhia Sorocabana" afim de construir uma via férrea de Sorocaba a São Paulo, intento esse o que foi levado a efeito, tendo sido inaugurado o seu tráfego em 10 de julho de 1875. Quando já iniciados os trabalhos da construção da via férrea "Sorocabana", Maylasky entendeu que Sorocaba necessitava de um apto estabelecimento gráfico para confecção de impressos para a Companhia, como também, a fundação de um periódico que servisse para a publicação de seus atos e sobretudo, para a propaganda no seu desenvolvimento da lavoura que tanto Sorocaba necessitava. Após quase dez anos de incansáveis lutas, retirou-se da Diretoria da Estrada em 1880. Recebeu o título de Visconde de Sapucaí. Em viagem à Europa, veio a falecer em Nice, em fevereiro de 1906, tendo seu corpo embalsamado e transportado para sepultamento no cemitério de São Francisco Xavier, Rio de Janeiro.

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Tipo: Porcelana

VISCONDE DE SAPUCAÍ - Luiz Matheus Maylasky - Prato RASO EM porcelana, aba delimitada por filete dourado e friso EM LAUREL; no centro da caldeira inicial S sobre duplo S invertido, pertencente a Luiz Mateus Maylasky; no reverso marcaCharles Pillivuyt; 21,5 cm de diâmetro. Reproduzido à página 72 do livro Louça Histórica do Museu de Arte da Bahia. França, séc. XIX. 23 CM DE DIAMETRONOTA: Luiz Matheus Maylasky, visconde de Sapucaí(Koice,21 de agostode1838Nice,15 de novembrode1906), foi ummilitaraustro-húngaro. Nasceu no atual território daEslováquia. Ainda na metade do sec. XIX, chegou a Sorocaba, São Paulo. Foi acolhido pelos padres do mosteiro, logo estes, reconheceram que tratava-se de alguém de raros conhecimentos, pois falava diversos idiomas e, com especialidade o latim. Conseguiu desde logo, grangear simpatias entre o povo da cidade. Uma vez assim relacionado pelo seu modo culto, tornou-se em pouco tempo o homem, que mais tarde, devia prestar relevante serviços ao povo paulista. Em Sorocaba, na rua da quitanda, hoje rua Maylasky, esquina da rua da Penha, existia num prédio antiquíssimo, um velho descaroçador de algodão movido à vapor ao qual muito tempo não funcionava, devido à sérios desarranjos na máquina. Maylasky, sabendo disso, para ali dirigiu-se afim de examinar o abandonado utensílio. Por conhecer um pouco de mecânica, e tinha certeza prática e afinidade para qualquer ramo de serviço, comprometeu-se reparar os estragos do descaroçador, o que fez, deixando em condições de funcionar. Corria o ano de 1867, era das ainda das famosas Feiras de Sorocaba. Não havia nenhuma fábrica na cidade, a não ser, algumas máquinas de beneficiar algodão. Surgiu dali sua primeira iniciativa: estabelecer em Sorocaba o "Trust" do algodão. Vale lembrar que nos Estados Unidos da América estava ocorrendo a "Guerra da Sessesão" onde, devido a isso, estagnara-se a cultura do algodão, criando assim, a oportunidade de novos fornecedores de estabelecerem o comércio desde produto no mercado europeu, em especial à Inglaterra. Maylasky estabeleceu-se com um grande armazém na Rua do Commercio (hoje Barão do rio Branco). Comprava algodão e, depois de beneficiar, o remetia para os centros industriais e para o estrangeiro o que resultou de, em pouco tempo, adquirir confiança na praça de São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Maylasky instruía também os pequenos lavradores, auxiliando em seus plantios e até com dinheiro, tornando-se com isso, pessoa relevante na sociedade sorocabana. Em 1868 resolveu Maylasky fundar uma fábrica de tecidos em Sorocaba. Transposto o maquinário à cidade, construiu um vasto barracão para estabelecer sua fábrica, cujo prédio serviu mais tarde, para as oficinas da locomoção da "Sorocabana". Já em 1869, surgiu a idéia dos Ituanos de construírem uma via férrea ligando Jundiaí a Itu. Face ao alto custo do empreendimento, capitalistas sorocabanos foram convidados para entrarem como acionistas da "Companhia Ituana" que formara-se para construir a linha. Maylasky se pôs à frente, convidando as pessoas de relevância da cidade para o levantamento do capital necessário. Porém, era de interesse dos sorocabanos de que esta linha não ficasse só até Itu e sim, que se estendesse até Sorocaba para que também se beneficiasse da ligação férrea. Consta que nessa reunião - efetuada em 20 de janeiro de 1870 - na qual a comissão sorocabana foi muito mal recebida, estimulou Maylasky a organizar e fundar em Sorocaba, em 1871 a "Companhia Sorocabana" afim de construir uma via férrea de Sorocaba a São Paulo, intento esse o que foi levado a efeito, tendo sido inaugurado o seu tráfego em 10 de julho de 1875. Quando já iniciados os trabalhos da construção da via férrea "Sorocabana", Maylasky entendeu que Sorocaba necessitava de um apto estabelecimento gráfico para confecção de impressos para a Companhia, como também, a fundação de um periódico que servisse para a publicação de seus atos e sobretudo, para a propaganda no seu desenvolvimento da lavoura que tanto Sorocaba necessitava. Após quase dez anos de incansáveis lutas, retirou-se da Diretoria da Estrada em 1880. Recebeu o título de Visconde de Sapucaí. Em viagem à Europa, veio a falecer em Nice, em fevereiro de 1906, tendo seu corpo embalsamado e transportado para sepultamento no cemitério de São Francisco Xavier, Rio de Janeiro.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada