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Arte sacra

COMENDADOR JOAQUIM JOSÉ DE SOUZA BREVES ( TIO AVÔ DE CLARA DE MORAES NIEMAYER SOBRINHA NETA DO MARECHAL NIEMAYER) SÃO JOÃO BATISTA GRANDE IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA REPRESENTANDO SÃO JOÃO BATISTA. SOB A BASE SELO DOS FORNECEDORES DO RIO DE JANEIRO GOMES & IRMÃO DO SEC. XIX E ETIQUETA COM MARCA POSSESSÓRIA DO PADRE BREVES (PADRE REYNATO FRAZÃO DE SOUZA BREVES FILHO), TRINETO DO COMENDADOR JOAQUIM BREVES, GRANDE GENEALOGISTA DA FAMÍLIA, FALECIDO EM 2004 (ACRESCENTAMOS FOTO DA ASSINATURA DO PADRE REGISTRADA NO COLÉGIO DE GENEALOGIA BRASILEIRA PARA QUE SEJA COMPARADA COM A DA MARCA POCESSÓRIA VIDE O B CARACTERISTICO E O P). A IMAGEM PERTENCEU A RESIDENCIA DO COMENDADOR JOAQUIM JOSÉ DE SOUZA BREVES E FOI HERDADA PELO SACERDOTE COMO HERANÇA FAMILIAR. ESTÁ EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FORMA UM BELÍSSIMO CONJUNTO. ACOMPANHA RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. BRASIL, SEC. XIX. 51 CM DE ALTURA CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DO RESPLENDOR. NOTA: O Comendador Joaquim José de Souza Breves, o Rei do café do 2º Reinado do Império do Brasil, foi Comendador da Ordem da Rosa e Cavaleiro de Cristo. Era filho de José de Souza Breves, nascido nos Açores e de Maria Pimenta de Almeida Frazão. Nasceu em 1804, na fazenda Manga Larga em Piraí, faleceu em 1889, na fazenda de São Joaquim da Grama em São João Marcos, RJ, foi sepultado na Igrejinha pequena e branca com altar de estilo colonial, talhado em madeira, no alto do outeiro, perto do solar da fazenda de São Joaquim da Grama. Nas paredes laterais, três lajes frias, trazem as lápides dos Breves, aí enterrados. A fazenda de São Joaquim da Grama, em São João Marcos, era a sede das propriedades agrícolas que lhe pertenciam, era o solar preferido da família, onde ele acumulava suas riquezas, obras de arte, cercando-se de todo o conforto, era riquíssima em escravos, a enorme senzala, que abrangia as fraldas de um morro, abrigava mais de dois mil escravos. Foi casado com sua sobrinha, Maria Izabel, filha do Barão de Piraí,José Gonçalves de Moraes e de Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, Baronesa de Piraí, (irmã e sogra do Comendador Joaquim José). O Comendador Joaquim José de Sousa Breves foi o mais opulento fazendeiro de café no Brasil Imperial, plantou 5 milhões de pés de café e era proprietário de mais de seis mil escravos, empregava-os nas suas diversas fazendas, onde o serviço reclamasse momentaneamente maior quantidade de braços. O Comendador venceu todos os desafios de sua longa vida, menos a situação criada com a Abolição, fixada por lei de 13/5/1888, quando lutou desesperadamente para se salvar financeiramente. Ainda dias antes, comprava escravos, certo de que, o governo não teria coragem de privá-lo daquela propriedade legal. Após a emancipação empregou o resto de sua formidável energia em reclamar uma indenização do Estado que lhe arrebatara de chofre um capital avaliado em 6.000 contos de réis, tomando por base o preço de um conto de réis por escravo. A abolição da escravidão encerrou a última página da história do café fluminense e de seus grandes senhores. Inclusive decidiu a sorte da monarquia. Os barões do café, sem a escravidão a sustentar as fazendas, perderam sua força financeira e poder, assistindo inertes à proclamação da República. O Comendador Joaquim José de Sousa Breves media 1,80m de altura, tinha um temperamento impulsivo, ao dinheiro não dava grande apreço, achando que a moeda, redonda como é, foi feita para rodar. Na sua fazenda de São Joaquim da Grama, magaçadas de cédulas do Tesouro Nacional escorriam pelas gavetas entreabertas e uma das criadas graves, velha preta, que assimilara a voz e os gestos da patroa, confessou pouco antes de morrer, que se apoderara sub-repticiamente de muitas dessas boladas, para mandar comprar cosméticos e água-de-cheiro aqui no Rio. O Inventário do Comendador Joaquim José de Sousa Breves feito em 1891, pela avaliação de 24/2/1890, registrava 18 fazendas com 8.389 alqueires geométricos, com 1.434.200 kg de café em estoque nas tulhas o que daria 23.903 sacas de café, ou seja, a R$ 450,00 a saca teríamos uma fortuna de R$ 10.756.350 milhões em Abr-2016. Antes, em 1860, na época do apogeu do café fluminense (1835-1870), o Comendador colhia por ano 205.000 arrobas de café, ou seja, 1,45% da safra total do país, que fora de 14.125.785 arrobas, (Agrippino Griecco, 1927). As fazendas umas havidas por herança, outras adquiridas, sucediam-se na formação do patrimônio: Confiança, com seus belos jardins suspensos, Laje, Glória, Alto dos Negros, Parado, Morro do Frade, dantes refúgio de um bandido ferocíssimo, que se disfarçava em um burel de monge, Fortaleza, comprada de quatorze irmãos que mantinham um serralho, com salas gradeadas, portas falsas e subterrâneos, Retiro, Retirinho, Flaviana, Santa Paulina, Matias Ramos, Bela Aurora, Figueira, Bela Vista, Conceição, célebre pelas dezenas de quartos para hóspedes do Rio. Olaria, cópia exata do Palácio do Podestá de Brescia, construída por um arquiteto italiano, ficara sem uso, porque sua mulher não desejava mudar-se da Grama. Ainda Marambaia, Várzea, que pertenceu ao seu sogro, Barão de Piraí - José Gonçalves de Moraes. Esse grande devorador de terras, (o Comendador Joaquim José), chegou a possuir mais de 40propriedades, construindo um império econômico, onde reinava sem coroa, em prol do desenvolvimento do Brasil. Na velha casa da fazenda de Santo Antônio de Olaria, Pedro I dormira quando de seu regresso do Ipiranga e a cama foi adquirida por uma dama paulista. Não olvidar a enorme chácara que possuía no Rio em frente à Quinta da Boa Vista. Era a chácara da casa amarela na rua Nova do Imperador adquirida de Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, que pertenceu por sua vez à marquesa de Santos, comprada por Pedro I à favorita. Além da casa grande continha cocheira, senzala, cavalariças. De quando em vez, levava uma vida faustosa no palacete da chácara, mas logo voltava aos domínios rurais, onde encontrava a verdadeira razão de sua existência. Suas fazendas se espalhavam ao longo de todos os caminhos, partindo do litoral de Marambaia, entre Mangaratiba e Mambucaba, passando por São João Marcos, Rio Claro, Piraí, Passa Três até o vale do médio Paraíba. A fazenda de São Joaquim da Grama era a sede de suas propriedades, era o solar preferido da família, onde acumulava suas riquezas, obras de arte, cercando-se de todo o conforto, riquíssima em servos, plantio, gado e casario. O prédio, de estilo colonial era uma antologia viva do gosto arquitetônico. Estatuetas, azulejos, trabalhos de talha, móveis raros, porcelanas caras, competiam com os relevos de cantaria de fachada (Aníbal de Almeida Fernandes, O REI DO CAFÉ:Comendador Joaquim José de Souza Breves). Conta-nos o nobre russo Alex Haritoff em visita que fez a família Breves na Fazenda Bela Aliança do Comendador Joaquim José de Sousa Breves as impressões que teve na ocasião: A chegada foi calorosa, uma banda de música composta de escravos vestidos de roupa branca, tocava e cantava ritmos marcantes de reminiscências africanas no pátio do casarão, desejando boas vindas aos recém-chegados. No almoço, servido por serviçais, via-se sobre a mesa vasos de porcelana inglesa bordados em ouro com o brasão dos Breves. A toalha de linho brocado e os guardanapos com bordados de cisnes pousados num lago encantavam a todos. Trocaram notícias da Europa e falaram da família Breves. Fizeram a sesta na varanda, e em seguida um passeio a cavalo pelo cafezal. Passeavam pelos salões decorados com cortinas de damasco e candelabros de cristal. Da varanda apreciavam o imenso cafezal que se estendia através dos vales e a chegada dos escravos em suas orações na hora do Angelus. Nas festas, casais chegados da corte com títulos nobres desfilaram sua riqueza nos salões feericamente iluminados. Ali se encontram as mais preciosas antiguidades, velhos sévres e saxes em raros exemplares, móveis de boule e apurado gosto e preços quase inacessíveis. Criados de casaca e gravata branca.

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Tipo: Arte sacra

COMENDADOR JOAQUIM JOSÉ DE SOUZA BREVES ( TIO AVÔ DE CLARA DE MORAES NIEMAYER SOBRINHA NETA DO MARECHAL NIEMAYER) SÃO JOÃO BATISTA GRANDE IMAGEM EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA REPRESENTANDO SÃO JOÃO BATISTA. SOB A BASE SELO DOS FORNECEDORES DO RIO DE JANEIRO GOMES & IRMÃO DO SEC. XIX E ETIQUETA COM MARCA POSSESSÓRIA DO PADRE BREVES (PADRE REYNATO FRAZÃO DE SOUZA BREVES FILHO), TRINETO DO COMENDADOR JOAQUIM BREVES, GRANDE GENEALOGISTA DA FAMÍLIA, FALECIDO EM 2004 (ACRESCENTAMOS FOTO DA ASSINATURA DO PADRE REGISTRADA NO COLÉGIO DE GENEALOGIA BRASILEIRA PARA QUE SEJA COMPARADA COM A DA MARCA POCESSÓRIA VIDE O B CARACTERISTICO E O P). A IMAGEM PERTENCEU A RESIDENCIA DO COMENDADOR JOAQUIM JOSÉ DE SOUZA BREVES E FOI HERDADA PELO SACERDOTE COMO HERANÇA FAMILIAR. ESTÁ EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO E FORMA UM BELÍSSIMO CONJUNTO. ACOMPANHA RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. BRASIL, SEC. XIX. 51 CM DE ALTURA CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DO RESPLENDOR. NOTA: O Comendador Joaquim José de Souza Breves, o Rei do café do 2º Reinado do Império do Brasil, foi Comendador da Ordem da Rosa e Cavaleiro de Cristo. Era filho de José de Souza Breves, nascido nos Açores e de Maria Pimenta de Almeida Frazão. Nasceu em 1804, na fazenda Manga Larga em Piraí, faleceu em 1889, na fazenda de São Joaquim da Grama em São João Marcos, RJ, foi sepultado na Igrejinha pequena e branca com altar de estilo colonial, talhado em madeira, no alto do outeiro, perto do solar da fazenda de São Joaquim da Grama. Nas paredes laterais, três lajes frias, trazem as lápides dos Breves, aí enterrados. A fazenda de São Joaquim da Grama, em São João Marcos, era a sede das propriedades agrícolas que lhe pertenciam, era o solar preferido da família, onde ele acumulava suas riquezas, obras de arte, cercando-se de todo o conforto, era riquíssima em escravos, a enorme senzala, que abrangia as fraldas de um morro, abrigava mais de dois mil escravos. Foi casado com sua sobrinha, Maria Izabel, filha do Barão de Piraí,José Gonçalves de Moraes e de Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, Baronesa de Piraí, (irmã e sogra do Comendador Joaquim José). O Comendador Joaquim José de Sousa Breves foi o mais opulento fazendeiro de café no Brasil Imperial, plantou 5 milhões de pés de café e era proprietário de mais de seis mil escravos, empregava-os nas suas diversas fazendas, onde o serviço reclamasse momentaneamente maior quantidade de braços. O Comendador venceu todos os desafios de sua longa vida, menos a situação criada com a Abolição, fixada por lei de 13/5/1888, quando lutou desesperadamente para se salvar financeiramente. Ainda dias antes, comprava escravos, certo de que, o governo não teria coragem de privá-lo daquela propriedade legal. Após a emancipação empregou o resto de sua formidável energia em reclamar uma indenização do Estado que lhe arrebatara de chofre um capital avaliado em 6.000 contos de réis, tomando por base o preço de um conto de réis por escravo. A abolição da escravidão encerrou a última página da história do café fluminense e de seus grandes senhores. Inclusive decidiu a sorte da monarquia. Os barões do café, sem a escravidão a sustentar as fazendas, perderam sua força financeira e poder, assistindo inertes à proclamação da República. O Comendador Joaquim José de Sousa Breves media 1,80m de altura, tinha um temperamento impulsivo, ao dinheiro não dava grande apreço, achando que a moeda, redonda como é, foi feita para rodar. Na sua fazenda de São Joaquim da Grama, magaçadas de cédulas do Tesouro Nacional escorriam pelas gavetas entreabertas e uma das criadas graves, velha preta, que assimilara a voz e os gestos da patroa, confessou pouco antes de morrer, que se apoderara sub-repticiamente de muitas dessas boladas, para mandar comprar cosméticos e água-de-cheiro aqui no Rio. O Inventário do Comendador Joaquim José de Sousa Breves feito em 1891, pela avaliação de 24/2/1890, registrava 18 fazendas com 8.389 alqueires geométricos, com 1.434.200 kg de café em estoque nas tulhas o que daria 23.903 sacas de café, ou seja, a R$ 450,00 a saca teríamos uma fortuna de R$ 10.756.350 milhões em Abr-2016. Antes, em 1860, na época do apogeu do café fluminense (1835-1870), o Comendador colhia por ano 205.000 arrobas de café, ou seja, 1,45% da safra total do país, que fora de 14.125.785 arrobas, (Agrippino Griecco, 1927). As fazendas umas havidas por herança, outras adquiridas, sucediam-se na formação do patrimônio: Confiança, com seus belos jardins suspensos, Laje, Glória, Alto dos Negros, Parado, Morro do Frade, dantes refúgio de um bandido ferocíssimo, que se disfarçava em um burel de monge, Fortaleza, comprada de quatorze irmãos que mantinham um serralho, com salas gradeadas, portas falsas e subterrâneos, Retiro, Retirinho, Flaviana, Santa Paulina, Matias Ramos, Bela Aurora, Figueira, Bela Vista, Conceição, célebre pelas dezenas de quartos para hóspedes do Rio. Olaria, cópia exata do Palácio do Podestá de Brescia, construída por um arquiteto italiano, ficara sem uso, porque sua mulher não desejava mudar-se da Grama. Ainda Marambaia, Várzea, que pertenceu ao seu sogro, Barão de Piraí - José Gonçalves de Moraes. Esse grande devorador de terras, (o Comendador Joaquim José), chegou a possuir mais de 40propriedades, construindo um império econômico, onde reinava sem coroa, em prol do desenvolvimento do Brasil. Na velha casa da fazenda de Santo Antônio de Olaria, Pedro I dormira quando de seu regresso do Ipiranga e a cama foi adquirida por uma dama paulista. Não olvidar a enorme chácara que possuía no Rio em frente à Quinta da Boa Vista. Era a chácara da casa amarela na rua Nova do Imperador adquirida de Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, que pertenceu por sua vez à marquesa de Santos, comprada por Pedro I à favorita. Além da casa grande continha cocheira, senzala, cavalariças. De quando em vez, levava uma vida faustosa no palacete da chácara, mas logo voltava aos domínios rurais, onde encontrava a verdadeira razão de sua existência. Suas fazendas se espalhavam ao longo de todos os caminhos, partindo do litoral de Marambaia, entre Mangaratiba e Mambucaba, passando por São João Marcos, Rio Claro, Piraí, Passa Três até o vale do médio Paraíba. A fazenda de São Joaquim da Grama era a sede de suas propriedades, era o solar preferido da família, onde acumulava suas riquezas, obras de arte, cercando-se de todo o conforto, riquíssima em servos, plantio, gado e casario. O prédio, de estilo colonial era uma antologia viva do gosto arquitetônico. Estatuetas, azulejos, trabalhos de talha, móveis raros, porcelanas caras, competiam com os relevos de cantaria de fachada (Aníbal de Almeida Fernandes, O REI DO CAFÉ:Comendador Joaquim José de Souza Breves). Conta-nos o nobre russo Alex Haritoff em visita que fez a família Breves na Fazenda Bela Aliança do Comendador Joaquim José de Sousa Breves as impressões que teve na ocasião: A chegada foi calorosa, uma banda de música composta de escravos vestidos de roupa branca, tocava e cantava ritmos marcantes de reminiscências africanas no pátio do casarão, desejando boas vindas aos recém-chegados. No almoço, servido por serviçais, via-se sobre a mesa vasos de porcelana inglesa bordados em ouro com o brasão dos Breves. A toalha de linho brocado e os guardanapos com bordados de cisnes pousados num lago encantavam a todos. Trocaram notícias da Europa e falaram da família Breves. Fizeram a sesta na varanda, e em seguida um passeio a cavalo pelo cafezal. Passeavam pelos salões decorados com cortinas de damasco e candelabros de cristal. Da varanda apreciavam o imenso cafezal que se estendia através dos vales e a chegada dos escravos em suas orações na hora do Angelus. Nas festas, casais chegados da corte com títulos nobres desfilaram sua riqueza nos salões feericamente iluminados. Ali se encontram as mais preciosas antiguidades, velhos sévres e saxes em raros exemplares, móveis de boule e apurado gosto e preços quase inacessíveis. Criados de casaca e gravata branca.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada