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Quadros

O BAILE DA ILHA FISCAL ou O ÚLTIMO BAILE DA MONARQUIA FRANCISCO AURELIO DE FIGUEIREDO E MELO (1856-1916). ÓLEO SOBRE MADEIRA ASSINADO PELO ARTISTA. TEM INSCRIÇÃO DE PUNHO DO ARTISTA DE QUE SE CONSEGUE EXTRAIR O SEGUINTE TEXTO: PRIMEIRA POCHADA APENAS PARA ....... A ILUSÃO DO TERCEIRO REINADO FRANCISCO AURÉLIO EX COLEÇÃO COMENDADOR EMÍLIO ROMI (INDÚSTRIAS ROMI) IMPORTANTE TELA QUE SE CONSTITUI EM ESTUDO PARA A PINTURA DO FAMOSO QUADRO DE FRANCISCO AURELIO RETRATANDO O BAILE DA ILHA FISCAL, ÚLTIMO E MAIS FAUSTOSO BAILE DO IMPÉRIO DO BRASIL. A OBRA FINAL EXECUTADA EM 1905 TEM IMPRESSIONANTES 3,0335 X 7,080 METROS. NESSA MONUMENTAL TELA O ARTISTA REGISTROU DUAS ALEGORIAS: A CHEGADA DA REPÚBLICA NO HORIZONTE E A COROAÇÃO DA PRINCESA ISABEL QUE NUNCA CHEGOU A OCORRER. A TELA RETRATA O FIM DO BAILE, COM A CHEGADA DA AURORA, OS NOBRES SE APINHANDO NO CAIS A ESPERA DAS BALSAS QUE OS TRANSPORTARIAM AO CONTINENTE. AO FUNDO O PÃO DE AÇUCAR E NA LATERAL AS ARCADAS DO FAUSTOSO CASTELO DA ILHA FISCAL. A MOLDURA É IDENTICA A DO QUADRO FINAL QUE ESTA PENDURADO ATÉ OS DIAS DE HOJE NO CASTELO DA ILHA FISCAL. TRATA-SE DE UMA DAS OBRAS MAIS IMPORTANTES E EMBLEMÁTICAS DO BRASIL. FRANCISCO AURELIO ERA IRMÃO DE PEDRO AMÉRICO UM DOS MAIS IMPORTANTES PINTORES ACADEMICOS DA HISTORIA DO BRASIL. PEÇA IMPORTANTISSIMA E ÚNICA. INICIO DO SEC. XX. 82 x 56 cm (com moldura).NOTA: No dia 9 de novembro de 1889, foi realizado o famoso Baile da Ilha Fiscal, em homenagem aos oficiais do navio chileno Almirante Cochrane. Enquanto o golpe republicano era tramado, a elite se divertia na última festa do Brasil imperial. Em poucos dias viria a República. Pompa, fartura de comida e bebida, ostentação e uma grande animação fizeram parte do evento, bastante criticado pela imprensa da época. Uma grande ironia que o baile tenha se tornado o símbolo do fim do Império, já que D. Pedro II era avesso a este tipo comemoração.A ilha Fiscal era um recanto adorável na baía de Guanabara, em frente ao mosteiro de São Bento. Ali, num castelinho medieval, cujo torreão embutia um raro relógio de quatro faces, o Visconde de Ouro Preto ofereceu um banquete para duas mil pessoas. Corria que a escolha do lugar não foi gratuita. Em São Cristóvão, no caso de uma rebelião, a família imperial se tornaria presa fácil. Em Petrópolis, bastava cortar as pontes para isolá-la. A Ilha Fiscal foi transformada em ilha de fadas, uma maravilha, um paraíso perdido em pleno oceano Ao baile! Ao baile! É hoje a senha da cidade, anunciavaNovidades. Duas fatídicas coincidências marcaram o trajeto do Imperador, naquela data. No caminho, sua carruagem parou, pois a coroa caiu. Qual coroa, perguntou o Imperador ao cocheiro? Resposta: a de pedras de uma das torres do prédio da Câmara dos Vereadores. Na entrada da festa, D. Pedro tropeçou e foi seguro por um jornalista. Reagiu com humor: A monarquia escorregou, mas não caiu. A família imperial instalou-se numa sala separada por cortinas do grande pavilhão para os convidados. Lâmpadas, novidade absoluta, iluminavam o ambiente com a força de 1920 velas! Festões de flores, bandas de música, espelhos, âncoras de ouro e prata, folhagens em todas as dependências: a decoração. Um sonho veneziano definiu Machado de Assis. Na obra recém-finalizada, alguns vitrais traziam a imagem de Isabel como imperatriz do Terceiro Reinado. Mau gosto: afinal, D. Pedro estava vivo. Suas Majestades e Altezas foram saudadas calorosamente. Uma verdadeira ovação. Pouco depois começou o baile, contou aTribuna Liberal. Saíram à uma da manhã, antes da ceia monstro e dos discursos. Viu-se que não houve pena, nem escrúpulo de gastar dinheiro do estado, alfinetava oCorreio do Povo. O mau exemplo partiu do próprio presidente do conselho, que em nome do governo oferecia aquele baile. Ouro Preto não conservou a postura correta de um homem de estado percorria os salões com passo apressado e desmedido como quem andasse corrido da justiça. Sua estudada arrogância e os gestos desordenados e petulantes incomodavam. O ruge-ruge das sedas, a pelúcia dos veludos, as pedras preciosas, o dourado das fardas, os penachos ondulantes dos capacetes da Guarda Nacional: a dançar, Santo Deus, a dançar!. Uns bailavam de capacete e espada a cinta. Outras deixaram nos toilettes, espartilhos, ligas e meias, pois as danças estiveram animadíssimas, prolongando-se até o amanhecer. Nas entrelinhas de dezenas de jornais, voavam farpas: Paraa Revista Semanal, a rainha do baile foi Sua Alteza a Princesa Imperial. Aquela seda preta de reflexos cambiantes do vestuário, opulentada pelas formas régias da ilustre princesa, coroava-se artisticamente com o magnífico cabelo engastado de brilhantes fascinadores. Já oCorreio do Povoridicularizava as latas de goiabada, ou seja, as medalhas da Guarda Nacional. Guarda que estaria sendo preparada pelas instituições monárquicas para enfraquecer ou dissolver o Exército. E em tom ameaçador: Quando chegar o momento da ação, travando-se a luta, a debandada não será deste mundo. Muitos dos convidados, lado a lado com a família imperial na festa, esperavam pelo tal momento da ação. O Vice-Almirante Wandenkolk, oficial general da Armada foi um deles. Quando Ouro Preto levantou um brinde e soaram vivas e hinos, ele teria dito em tom zombeteiro, ouvido pelos circunstantes: quem ri por último ri melhor. Consta que dezenas de comentários sarcásticos ombreavam com as notas musicais. Depois do baile da ilha Fiscal, um relógio invisível bateu as horas. Os últimos acordes da festa marcaram alegremente o enterro de um mundo do qual muitos não queriam mais ouvir falar. Os ponteiros da história empurraram o fim do império brasileiro. E anunciaram o início do que se acreditou, fosse o progresso. CURIOSIDADES SOBRE O BAILE: O cardápio incluía peças inteiras de caça e pesca, além de uma infinidade de aves exóticas, inhambus, faisões e macucos. Cinco mesas em forma de ferradura foram colocadas no pátio atrás do palácio para servir o jantar. O ponto alto da ceia foram os doces entre eles sorvete, uma novidade para a época. Estima-se que foram servidos cerca de800kg de camarão, 300 frangos, 500 perus, 64faisões, 1.200 latas de aspargos, 20.000 sanduíches, 14.000 sorvetes, 2.900 pratos de doces, 10.000 litros de cerveja e 304 caixas de vinhos e champagne. Como o projeto do palacete da Ilha Fiscal era de inspiração francesa, o local não contava com banheiros. Os convidados tinham apenas poucos baldes de prata com areia dentro para seu uso. Quando a cerveja começou a fazer efeito, os homens não se apertaram e correram para a beira do mar mesmo. Já as dondocas, tiveram de se ajeitarnos cantos dos salõescom baldes extras trazidos às pressas do continente. A Ilha Fiscal contava com um gerador de energia, instalado num barracão ao lado do palacete, que forneceu eletricidade para milhares de lâmpadas dentro e fora do edifício. Além das milhares de velas, balões e lanternas venezianas, os holofotes do couraçado chileno Almirante Cochrane e de outros navios da Marinha ancorados ali perto faziam com que a ilha fosse o lugar mais iluminado do mundo, como escreveram os jornais da época. Conta-se que às 5 horas da manhã, após a saída dos convidados, os trabalhos de limpeza revelaram alguns artigos inusitados espalhados pelo chão: além de copos quebrados e garrafas espalhadas, foram recolhidas condecorações perdidas e até peças de roupas íntimas femininas,raminhos de corpete (usados para esconder o decote das mulheres), coletes de senhora e uma grande quantidade de ligas. O fato pode, entretanto, ser fictício, uma vez que foi relatado na coluna humorísticaFoguetes, do periódico carioca O Paiz, no dia 12 de novembro.

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O BAILE DA ILHA FISCAL ou O ÚLTIMO BAILE DA MONARQUIA FRANCISCO AURELIO DE FIGUEIREDO E MELO (1856-1916). ÓLEO SOBRE MADEIRA ASSINADO PELO ARTISTA. TEM INSCRIÇÃO DE PUNHO DO ARTISTA DE QUE SE CONSEGUE EXTRAIR O SEGUINTE TEXTO: PRIMEIRA POCHADA APENAS PARA ....... A ILUSÃO DO TERCEIRO REINADO FRANCISCO AURÉLIO EX COLEÇÃO COMENDADOR EMÍLIO ROMI (INDÚSTRIAS ROMI) IMPORTANTE TELA QUE SE CONSTITUI EM ESTUDO PARA A PINTURA DO FAMOSO QUADRO DE FRANCISCO AURELIO RETRATANDO O BAILE DA ILHA FISCAL, ÚLTIMO E MAIS FAUSTOSO BAILE DO IMPÉRIO DO BRASIL. A OBRA FINAL EXECUTADA EM 1905 TEM IMPRESSIONANTES 3,0335 X 7,080 METROS. NESSA MONUMENTAL TELA O ARTISTA REGISTROU DUAS ALEGORIAS: A CHEGADA DA REPÚBLICA NO HORIZONTE E A COROAÇÃO DA PRINCESA ISABEL QUE NUNCA CHEGOU A OCORRER. A TELA RETRATA O FIM DO BAILE, COM A CHEGADA DA AURORA, OS NOBRES SE APINHANDO NO CAIS A ESPERA DAS BALSAS QUE OS TRANSPORTARIAM AO CONTINENTE. AO FUNDO O PÃO DE AÇUCAR E NA LATERAL AS ARCADAS DO FAUSTOSO CASTELO DA ILHA FISCAL. A MOLDURA É IDENTICA A DO QUADRO FINAL QUE ESTA PENDURADO ATÉ OS DIAS DE HOJE NO CASTELO DA ILHA FISCAL. TRATA-SE DE UMA DAS OBRAS MAIS IMPORTANTES E EMBLEMÁTICAS DO BRASIL. FRANCISCO AURELIO ERA IRMÃO DE PEDRO AMÉRICO UM DOS MAIS IMPORTANTES PINTORES ACADEMICOS DA HISTORIA DO BRASIL. PEÇA IMPORTANTISSIMA E ÚNICA. INICIO DO SEC. XX. 82 x 56 cm (com moldura).NOTA: No dia 9 de novembro de 1889, foi realizado o famoso Baile da Ilha Fiscal, em homenagem aos oficiais do navio chileno Almirante Cochrane. Enquanto o golpe republicano era tramado, a elite se divertia na última festa do Brasil imperial. Em poucos dias viria a República. Pompa, fartura de comida e bebida, ostentação e uma grande animação fizeram parte do evento, bastante criticado pela imprensa da época. Uma grande ironia que o baile tenha se tornado o símbolo do fim do Império, já que D. Pedro II era avesso a este tipo comemoração.A ilha Fiscal era um recanto adorável na baía de Guanabara, em frente ao mosteiro de São Bento. Ali, num castelinho medieval, cujo torreão embutia um raro relógio de quatro faces, o Visconde de Ouro Preto ofereceu um banquete para duas mil pessoas. Corria que a escolha do lugar não foi gratuita. Em São Cristóvão, no caso de uma rebelião, a família imperial se tornaria presa fácil. Em Petrópolis, bastava cortar as pontes para isolá-la. A Ilha Fiscal foi transformada em ilha de fadas, uma maravilha, um paraíso perdido em pleno oceano Ao baile! Ao baile! É hoje a senha da cidade, anunciavaNovidades. Duas fatídicas coincidências marcaram o trajeto do Imperador, naquela data. No caminho, sua carruagem parou, pois a coroa caiu. Qual coroa, perguntou o Imperador ao cocheiro? Resposta: a de pedras de uma das torres do prédio da Câmara dos Vereadores. Na entrada da festa, D. Pedro tropeçou e foi seguro por um jornalista. Reagiu com humor: A monarquia escorregou, mas não caiu. A família imperial instalou-se numa sala separada por cortinas do grande pavilhão para os convidados. Lâmpadas, novidade absoluta, iluminavam o ambiente com a força de 1920 velas! Festões de flores, bandas de música, espelhos, âncoras de ouro e prata, folhagens em todas as dependências: a decoração. Um sonho veneziano definiu Machado de Assis. Na obra recém-finalizada, alguns vitrais traziam a imagem de Isabel como imperatriz do Terceiro Reinado. Mau gosto: afinal, D. Pedro estava vivo. Suas Majestades e Altezas foram saudadas calorosamente. Uma verdadeira ovação. Pouco depois começou o baile, contou aTribuna Liberal. Saíram à uma da manhã, antes da ceia monstro e dos discursos. Viu-se que não houve pena, nem escrúpulo de gastar dinheiro do estado, alfinetava oCorreio do Povo. O mau exemplo partiu do próprio presidente do conselho, que em nome do governo oferecia aquele baile. Ouro Preto não conservou a postura correta de um homem de estado percorria os salões com passo apressado e desmedido como quem andasse corrido da justiça. Sua estudada arrogância e os gestos desordenados e petulantes incomodavam. O ruge-ruge das sedas, a pelúcia dos veludos, as pedras preciosas, o dourado das fardas, os penachos ondulantes dos capacetes da Guarda Nacional: a dançar, Santo Deus, a dançar!. Uns bailavam de capacete e espada a cinta. Outras deixaram nos toilettes, espartilhos, ligas e meias, pois as danças estiveram animadíssimas, prolongando-se até o amanhecer. Nas entrelinhas de dezenas de jornais, voavam farpas: Paraa Revista Semanal, a rainha do baile foi Sua Alteza a Princesa Imperial. Aquela seda preta de reflexos cambiantes do vestuário, opulentada pelas formas régias da ilustre princesa, coroava-se artisticamente com o magnífico cabelo engastado de brilhantes fascinadores. Já oCorreio do Povoridicularizava as latas de goiabada, ou seja, as medalhas da Guarda Nacional. Guarda que estaria sendo preparada pelas instituições monárquicas para enfraquecer ou dissolver o Exército. E em tom ameaçador: Quando chegar o momento da ação, travando-se a luta, a debandada não será deste mundo. Muitos dos convidados, lado a lado com a família imperial na festa, esperavam pelo tal momento da ação. O Vice-Almirante Wandenkolk, oficial general da Armada foi um deles. Quando Ouro Preto levantou um brinde e soaram vivas e hinos, ele teria dito em tom zombeteiro, ouvido pelos circunstantes: quem ri por último ri melhor. Consta que dezenas de comentários sarcásticos ombreavam com as notas musicais. Depois do baile da ilha Fiscal, um relógio invisível bateu as horas. Os últimos acordes da festa marcaram alegremente o enterro de um mundo do qual muitos não queriam mais ouvir falar. Os ponteiros da história empurraram o fim do império brasileiro. E anunciaram o início do que se acreditou, fosse o progresso. CURIOSIDADES SOBRE O BAILE: O cardápio incluía peças inteiras de caça e pesca, além de uma infinidade de aves exóticas, inhambus, faisões e macucos. Cinco mesas em forma de ferradura foram colocadas no pátio atrás do palácio para servir o jantar. O ponto alto da ceia foram os doces entre eles sorvete, uma novidade para a época. Estima-se que foram servidos cerca de800kg de camarão, 300 frangos, 500 perus, 64faisões, 1.200 latas de aspargos, 20.000 sanduíches, 14.000 sorvetes, 2.900 pratos de doces, 10.000 litros de cerveja e 304 caixas de vinhos e champagne. Como o projeto do palacete da Ilha Fiscal era de inspiração francesa, o local não contava com banheiros. Os convidados tinham apenas poucos baldes de prata com areia dentro para seu uso. Quando a cerveja começou a fazer efeito, os homens não se apertaram e correram para a beira do mar mesmo. Já as dondocas, tiveram de se ajeitarnos cantos dos salõescom baldes extras trazidos às pressas do continente. A Ilha Fiscal contava com um gerador de energia, instalado num barracão ao lado do palacete, que forneceu eletricidade para milhares de lâmpadas dentro e fora do edifício. Além das milhares de velas, balões e lanternas venezianas, os holofotes do couraçado chileno Almirante Cochrane e de outros navios da Marinha ancorados ali perto faziam com que a ilha fosse o lugar mais iluminado do mundo, como escreveram os jornais da época. Conta-se que às 5 horas da manhã, após a saída dos convidados, os trabalhos de limpeza revelaram alguns artigos inusitados espalhados pelo chão: além de copos quebrados e garrafas espalhadas, foram recolhidas condecorações perdidas e até peças de roupas íntimas femininas,raminhos de corpete (usados para esconder o decote das mulheres), coletes de senhora e uma grande quantidade de ligas. O fato pode, entretanto, ser fictício, uma vez que foi relatado na coluna humorísticaFoguetes, do periódico carioca O Paiz, no dia 12 de novembro.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada